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Pré-escola:
IBGE aponta erros
Quando
falam em “cotas para as universidades”, sempre digo que sou contra, porque a
educação tem que começar no fundamental. Mas também, estou querendo demais, porque todos san=bem que o curso
fundamental não dá votos.
Foi
então que o IBGE resolveu fazer pesquisa e chegou a uma conclusão lógica. Depois
que o IBGE mostrou que a desigualdade na educação brasileira começa desde cedo,
e não se resume apenas ao acesso à escola, foi feita a comparação da frequência
à escola de crianças de 4 e 5 anos por nível de renda. No grupo que concentra
os brasileiros que estão entre os 20% mais ricos da população, apenas 7,5% das
crianças estão fora da escola. Já entre os 20% mais pobres, este percentual
cresce para 29%.
Depois
vêm os “racistas” e brigam pela faculdade dos negros, mas esquecem que pobre
não tem cor e sim, falta de meios de vida. E como a falta de ensino começa
cedo, como se não bastasse o acesso desigual, uma vez matriculados numa
pré-escola, estabelecimento que atende a este grupo etário, a diferença na qualidade
já é sentida desde cedo.
A
partir de dados do censo escolar do MEC, o IBGE identificou que a maioria das
crianças matriculadas em pré-escolas públicas estuda em estabelecimentos sem
parque infantil e banheiro adequado à educação infantil. Enquanto na rede
pública a proporção de matrícula em estabelecimentos com esses equipamentos é
de, respectivamente, de 47% e 44%, na rede privada, essas proporções crescem
para 86% e 79%, respectivamente.
É
por isso que eu sou contra a “escola pública”. Acho que só podemos corrigir
este erro com “ensino público”.
Há
uma grande diferença na troca de uma única palavra. Mas essa troca vai tirar
muitos votos dos “safadarnas”.
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