quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Desigualdade no início e querem acertar o final

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Pré-escola: IBGE aponta erros









Quando falam em “cotas para as universidades”, sempre digo que sou contra, porque a educação tem que começar no fundamental. Mas também, estou querendo demais, porque todos san=bem que o curso fundamental não dá votos.

Foi então que o IBGE resolveu fazer pesquisa e chegou a uma conclusão lógica. Depois que o IBGE mostrou que a desigualdade na educação brasileira começa desde cedo, e não se resume apenas ao acesso à escola, foi feita a comparação da frequência à escola de crianças de 4 e 5 anos por nível de renda. No grupo que concentra os brasileiros que estão entre os 20% mais ricos da população, apenas 7,5% das crianças estão fora da escola. Já entre os 20% mais pobres, este percentual cresce para 29%.

Depois vêm os “racistas” e brigam pela faculdade dos negros, mas esquecem que pobre não tem cor e sim, falta de meios de vida. E como a falta de ensino começa cedo, como se não bastasse o acesso desigual, uma vez matriculados numa pré-escola, estabelecimento que atende a este grupo etário, a diferença na qualidade já é sentida desde cedo.

A partir de dados do censo escolar do MEC, o IBGE identificou que a maioria das crianças matriculadas em pré-escolas públicas estuda em estabelecimentos sem parque infantil e banheiro adequado à educação infantil. Enquanto na rede pública a proporção de matrícula em estabelecimentos com esses equipamentos é de, respectivamente, de 47% e 44%, na rede privada, essas proporções crescem para 86% e 79%, respectivamente.

É por isso que eu sou contra a “escola pública”. Acho que só podemos corrigir este erro com “ensino público”.


Há uma grande diferença na troca de uma única palavra. Mas essa troca vai tirar muitos votos dos “safadarnas”. 

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