Prefeitos
querem a cabeça
da Dilma
Gerson
Tavares
“Sei
não, mas a coisa está ficando afrodescendente”. Este protesto aconteceu durante
reunião de um grupo de prefeitos, quando o presidente da Confederação Nacional
dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que as prefeituras do País estão
"ingovernáveis". E segundo ele, a situação é resultado de ações do
governo federal e do Congresso Nacional.
Diz
o Ziulkoski: "Os prefeitos não têm condições de pagar seus
funcionários". Ziulkoski liderava o
grupo de prefeitos na Câmara dos Deputados. Antes dessa colocação do presidente
da Confederação Nacional dos Municípios, no Salão Verde da Casa, houve tumulto
entre seguranças e prefeitos, que fazem pressão pela votação de uma série de
pautas municipalistas e que querem uma reunião com o deputado Henrique Eduardo
Alves, do PMDB/RN, que é o presidente da Câmara.
"A
Câmara está se omitindo de votar projetos importantíssimos", protestou o
presidente da CNM. Segundo ele a entidade quer que o Congresso aprove o aumento
de 2% nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e também defende uma
proposta que muda o reajuste do piso nacional do magistério. O cálculo atual
aprovado pelo Parlamento, segundo a CNM, vai implicar em perdas superiores a R$
9 bilhões no ano que vem.
E
uma das principais queixas da entidade é que o governo, ao promover
desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), abate parte do
repasse que seria destinado às prefeituras, via Fundo de Participação dos
Municípios. Ziulkoski também alega que o Parlamento tem aprovado matérias que
oneram as prefeituras, sem a previsão de gastos. "A Câmara e o Senado têm
que parar de votar direitos para o cidadão sem mostrar de onde o dinheiro vai
sair", concluiu.
Isso
é que é dar esmola com dinheiro alheio. Aliás, essa modalidade é uma norma dos
governos petistas, que sempre que dá mais uma “bolsa qualquer coisa”, toma
principalmente dos aposentados.
Pobre
brasileiro que teima em não aprender a votar.
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