sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A grita é geral


 
Prefeitos querem a cabeça 

da Dilma

Gerson Tavares











“Sei não, mas a coisa está ficando afrodescendente”. Este protesto aconteceu durante reunião de um grupo de prefeitos, quando o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, afirmou que as prefeituras do País estão "ingovernáveis". E segundo ele, a situação é resultado de ações do governo federal e do Congresso Nacional.

Diz o Ziulkoski: "Os prefeitos não têm condições de pagar seus funcionários".  Ziulkoski liderava o grupo de prefeitos na Câmara dos Deputados. Antes dessa colocação do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, no Salão Verde da Casa, houve tumulto entre seguranças e prefeitos, que fazem pressão pela votação de uma série de pautas municipalistas e que querem uma reunião com o deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB/RN, que é o presidente da Câmara.

"A Câmara está se omitindo de votar projetos importantíssimos", protestou o presidente da CNM. Segundo ele a entidade quer que o Congresso aprove o aumento de 2% nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e também defende uma proposta que muda o reajuste do piso nacional do magistério. O cálculo atual aprovado pelo Parlamento, segundo a CNM, vai implicar em perdas superiores a R$ 9 bilhões no ano que vem.

E uma das principais queixas da entidade é que o governo, ao promover desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), abate parte do repasse que seria destinado às prefeituras, via Fundo de Participação dos Municípios. Ziulkoski também alega que o Parlamento tem aprovado matérias que oneram as prefeituras, sem a previsão de gastos. "A Câmara e o Senado têm que parar de votar direitos para o cidadão sem mostrar de onde o dinheiro vai sair", concluiu. 

Isso é que é dar esmola com dinheiro alheio. Aliás, essa modalidade é uma norma dos governos petistas, que sempre que dá mais uma “bolsa qualquer coisa”, toma principalmente dos aposentados.


Pobre brasileiro que teima em não aprender a votar. 

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