quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Copa faz de 2014 o ano de todos

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Reforma ministerial fica para março de 2014










Quanto mais puder “empurrar com a barriga” ( e que barriga?), a presidente Dilma Rousseff vai deixar a reforma ministerial para o mais longe que der. Dilma sempre disse que iria fazer em janeiro de 2014, mas agora resolveu deixar para março ou abril. Esta é mais uma jogada para dizer que será apenas um “mandato-tampão” para que seus ministros possam concorrer a algum cargo eletivo.

Ela que está precisando de tempo para acomodar substitutos de nove ou dez ministros-candidatos, também precisa organizar as negociações para destravar alguns nós na acomodação de aliados, já que a corrida ao Poder é grande. É só ver que o seu amigo Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Alexandre Padilha, da Saúde, querem e precisam prolongar o máximo de tempo possível para ficarem assim em exposição no cargo, antes de entrar na campanha pelos governos de Minas e São Paulo, respectivamente.

Mas existe um imbróglio maior que é o governador do Ceará, Cid Gomes, e de seu irmão Ciro. É dado como certo no Palácio do Planalto que o PROS, o novo partido de Cid e Ciro, terá um bom espaço garantido na Esplanada dos Ministérios, já que Dilma dá aos irmãos Gomes o crédito por terem quebrado a espinha dorsal do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) no Nordeste, ou pelo menos parte dela, ao romper com o PSB.

Então, Dilma vai ter que ter muito cuidado para mexer nessa área porque ela conhece os irmãos Gomes, que se hoje eles são Dilma, amanha podem ser adversários.


E ela sabe que é bem melhor fazer o que eles querem. 

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