Cenas
de um filme que é sempre reprisado
Entra ano e sai ano e o
Rio de Janeiro assiste este mesmo filme, filme que o governo teima em reprisar.
Com prefeitos irresponsáveis que deixam os rios assoreados e permitem a
ocupação irregular nas beiras daqueles mesmos rios, fazendo com que não sejam
respeitadas as Áreas de Preservação Permanentes. Prefeitos que não se importam
com a ausência de um sistema adequado de coleta de lixo.
Colocamos junto a tudo
isso, uma educação falha, além, claro, da morosidade na liberação de verbas
para obras de engenharia e ainda a inexistência de sistemas de drenagem.
E assim o caos tomou
conta do Grande Rio, tudo provocado por chuvas na Região Metropolitana do Rio
nos últimos anos. Este é o filme que todos os finais de ano entra em cartaz
para terror das comunidades que habitam aquela região.
Mas não venham dizer
que o “fator climático” é o artista principal. Ele é apenas um coadjuvante, que
vê o ator principal, o prefeito, aparecer como “salvador da pátria”, mas que só
aparece para receber a ajuda do governo federal e tirar a sua parte, que
sempre, é a maior.
São todos uns ladrões.
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