Médicos
federais foram traídos pelo governo
Médicos
fecham faixa da avenida Paulista, no centro de SP,
durante protesto contra
planos de saúde
Muito pouco tem sido
trazido à público aquilo que vem a ser a medida provisória 568 que tanto está mobilizando a classe médica. Esta é a medida com
a qual o governo quer fazer a redução de 50% dos salários dos médicos do poder
executivo da União, além de reduzir a salubridade em aproximadamente 80%.
Esta medida atinge 50
mil médicos de hospitais federais, universitários, institutos ou de postos do
SUS (Sistema Único de Saúde). Os mais atingidos são os médicos que estão na
linha de frente do atendimento à população carente. São os que tentam fazer a
melhor medicina, atuando em locais onde as condições de trabalho são, na
maioria das vezes, inadequadas e com limitações só conhecidas por eles e pelos pacientes que dividem com eles a luta pela vida e passam pelos problemas.
São eles que enfrentam
a falta de vagas para internações de pacientes graves e a inexistência de
equipamentos de excelência para realização correta de diagnósticos. Muitas
vezes, esses abnegados profissionais são obrigados a driblar a ausência de
medicamentos essenciais.
Quase sempre esses médicos
têm carga de trabalho excessiva e não possuem perspectiva na carreira pública,
já que os salários são muito baixos, comparados aos da medicina privada. Só mesmo
por abnegação eles seguem lutando contra o descaso das autoridades.
São profissionais que em
sua maioria dedicam suas vidas aos pacientes. Ouvi de um deles que enquanto nos
consultórios particulares os médicos têm clientes, que podemos chamar de "fregueses", ele, que trabalha em dois hospitais onde exerce seu trabalho com a máxima dedicação, tem pacientes.
Esses médicos foram admitidos
no serviço público federal por meio de concursos públicos dificílimos. São profissionais
de alto gabarito, médicos que se destacariam em qualquer outro cenário.
Poderiam até ter saído do país. Mas acreditaram no Brasil, no governo
brasileiro.
Mas hoje eles já pensam
que ao imaginarem ser possível viver, trabalhar, se aposentar e morrer sendo
médico do poder executivo da União, foram enganados, foram traídos.
Tudo isso quer dizer
Brasil.
4 comentários:
Enquanto Dilma quer cortar o dinheiro dos médicos, ela distribui dinheiro para os deputados e senadores que votam tudo que ela quer.
O povo morre, mas eles, os politiqueiros, se fartam com o dinheiro dos falecidos.
Arapongas, Paraná
Dilma precisa muito desse corte nos vencimentos dos médicos federais. Ela tem que continuar a dar dinheiro para os políticos, para os líderes dos sindicatos, das entidades estudantis e por ai à fora, porque onde tem safado eloa sabe que o PT tem voto.
Rio de Janeiro
Mas também esses médicos querem que a Dilma tire o dinheiro da ciranda dos políticos para deixar para eles?
Que trabalhem a troco de pão e água, porque quem merece caviar é político.
Nova Iguaçu
Quem mandou estudar. Se ficasse analfabeto podia perder um dedo no torno e virar presidente politiqueiro.
Estudou, agora sofre.
São Paulo
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