São todos farinha do mesmo saco

Gerson Tavares

 

Lula se arvorou em negociar acordos e acertos para que o processo do “mensalão”, que é aquela jogada fraudulenta que foi comandada pelo Zé Dirceu, quando era ministro da Casa Civil do governo do “sapo barbudo”, para nunca seja votado no STF. Mas deu um tremendo azar porque escolheu o ministro errado para fazer a “transação”, já que ele havia escutado alguém dizer que o Gilmar Mendes estava com o “rabo preso” com o Carlinhos Cachoeira.

E foi aí que o Lula deu com os burros n’água, até porque os boatos eram realmente só boatos, pois o Gilmar estava de posse de documentos que davam provas que tudo não passou de uma grande mentira. Mas o Lula deu azar, porque só depois do acontecido, um dos seus ministros mais chegados, deu sinal de vida e acenou que estaria à sua disposição se fosse procurado, mas como Lula bateu em porta errada, parece que agora já não dá mais para reverter a situação.

Lula precisa muito que o processo do “mensalão” fique no esquecimento até após eleições deste final de ano para que o processo eleitoral seja mais tranquilo para os “fichas sujas” que o cercam. E ainda tem a vantagem que, quanto mais tempo passar mais próximo fica o dia em que o crime irá prescrever e assim ninguém será mais culpado de nada.

Como tudo aconteceu ali, na sala ao lado da sala dele, Lula, que ainda não notou que hoje é um simples ex-presidente, sabe que seria demais chamar todos de burros ao dizer que não sabia de nada. Mas que ele ainda tenta enganar, lá isso ele tenta.

E é aí que aparece o primo do “famigerado” Fernando Collor, o ministro Marco Aurélio Mello, como Gilmar Mendes, também representante do STF, e diz que o Lula tem legitimidade e é normalíssimo que o ex-presidente Luiz Inácio manifeste sua opinião sobre a data do julgamento do “mensalão”.

Só que Lula não está emitindo opinião e sim, tentando negociar o adiamento, de preferência para o “dia de são nunca” de um processo que está julgando atos do seu governo. Ele não está só falando do caso e sim, querendo decretar a falência do Supremo Tribunal Federal.

Alguém falou e ao ouvir, tratei logo de repelir a afirmação, de que Lula, contribuiu muito para o desenvolvimento do Brasil nesses últimos anos. E repeli com a certeza de que Lula pegou um País com um plano econômico pronto e em pleno funcionamento, plano esse que ele e toda essa camarilha que aí está, malhou o que podia e o que não podia. Repeli com a certeza que ele pegou uma economia pronta e com um crescimento mundial como nunca tínhamos tido. E ainda falei que o Lula teve todas as vantagens do mundo, até porque não tinha um Lula para fazer aquela oposição indecente e sem escrúpulos que só ele sabe fazer.  

Mas voltando a “legitimidade” do Lula falar, seria legitimo o Lula falar que não houve o “mensalão”? Pois ele falou e repetiu essa opinião várias vezes. Quando Lula disse ao Gilmar Mendes que ele tem em suas mãos a CPI do Cachoeira, ele não estava mentindo, mas será que isso não é crime? Lula, que não posso dizer que não passa de um simples trabalhador aposentado, porque como trabalhador ele foi um zero à  "mão esquerda", mas posso dizer que ele não passa de um cidadão que já foi líder sindical e que por tudo que fez em sua gestão, se mostrou um "pelego" de alta linhagem, que já foi deputado e que já foi presidente da República, mas hoje ele não passa de um cidadão comum como qualquer outro brasileiro. Mas vamos lá, mesmo que ele fosse um ser, um “alguém superior”, mesmo assim não teria o menor direito de mandar em CPI alguma.

E ainda vem esse Marco Aurélio “tirar uma onda” com a cara do povo brasileiro. Este Marco Aurélio, que só pela família que tem já deixa de ser recomendável, tanto é que foi nomeado ministro pelo priminho querido, o Fernando Collor de Mello, de péssima lembrança, porque quando passou pelo governo, foi como um furacão, não deixando pedra sobre pedra.

Por tanto, Marco Aurélio, só um sujeito que não tem nenhuma ética, que não tem moral e muito menos respeito pelo povo, é capaz de fazer tais afirmações.