terça-feira, 26 de junho de 2012


Procuradoria acusa servidores de fraudar orçamento da Copa
VLT pode ficar no papel

O Ministério Público Federal até já entrou com ação na Justiça contra uma diretora e uma gerente do Ministério das Cidades com a acusação de terem fraudado processo que elevou em ao menos R$ 700 milhões o orçamento de obra da Copa de 2014 em Cuiabá (MT).

Neste documento que é assinado por quatro procuradores da República do Distrito Federal, diz que a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Gomide de Faria Vianna, e a gerente de projetos, Cristina Maria Soja, atuaram para "maquiar a inviabilidade técnica de aprovação da obra para a Copa do Mundo Fifa 2014": "Houve a adulteração fraudulenta do processo", dizem os procuradores em documento protocolado há duas semanas na Justiça Federal.

Esta suspeita de fraude surgiu ainda no fim de novembro de 2011 com a revelação de indícios de que as duas atuaram para adulterar parecer técnico que vetava a troca da implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) por um VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), possibilitando a mudança. Na época, o primeiro estava orçado em cerca de R$ 490 milhões e o segundo, em R$ 1,2 bilhão.

Não tem mais jeito nesse Brasil e até as mulheres chegaram dizendo que vinham para moralizar, mas já estão dando banho nos homens.

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