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Jornalista
condenado por
danos morais arrecada doações
Lúcio
Flávio recebeu
prêmio Vladimir Herzog
Depois
de apresentar recursos por algumas vezes, o jornalista paraense Lúcio Flávio
Pinto, editor do "Jornal Pessoal", decidiu pagar antecipadamente uma
indenização por danos morais à qual foi condenado na Justiça do Pará em razão
da publicação de uma reportagem.
Pela
sentença, ele terá que pagar R$ 8.000 (mais correção da inflação) ao empresário
Cecílio do Rego Almeida, por tê-lo chamado de "pirata fundiário" em
reportagem que o acusava de grilagem (posse ilegal) de um terreno na Amazônia.
Cecílio
do Rego Almeida foi fundador do grupo CR Almeida e morreu em 2008. Entrou com o
processo contra o jornalista paraense em 2000.
Como
Flávio Pinto desistiu dos recursos, o processo está prestes a transitar em
julgado (situação em que não cabem mais recursos). Só após o trânsito em
julgado é que a Justiça pode ordenar o pagamento da indenização.
Mas
Flávio porém, afirmou que não vai esperar. Disse que deve entrar até a próxima
semana com pedido na Justiça para que possa pagar a indenização.
O
pagamento deverá ser feito com doações de amigos e leitores, por meio da qual o
jornalista conseguiu R$ 27 mil. Com as correções monetárias, ele estima que
esse seja o valor da indenização devida.
"Vou
fazer a denúncia da parcialidade do tribunal que me condenou", disse.
Procurado, o Tribunal de Justiça do Pará diz que não comenta decisões
judiciais.
Segundo
a OAB do Pará, a atitude do jornalista de antecipar o pagamento é incomum, mas
é juridicamente possível. Procurados por meio da CR Almeida, os advogados da
família de Cecílio do Rego Almeida não responderam.
Lúcio
Flávio Pinto edita e produz há 25 anos o "Jornal Pessoal", uma
publicação quinzenal sobre assuntos relacionados à Amazônia.
É
isso aí, vamos pagando, mas nunca calando.
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