Brasileiro
é “jurado de morte”
Gerson
Tavares
A droga é uma droga, mas
muito mais droga ainda é um País que tem um corpo de juristas como o que estamos
vendo nos dias de hoje lá em Brasília decidindo o destino e a sina do povo brasileiro.
Pois foi exatamente uma
comissão de juristas que aprovou mudanças no Código Penal Brasileiro, que sem a
menor cerimônia, resolveu que as drogas devem ser descriminalizadas. Por esses
“juristas malfeitores”, os viciados ficam livres inclusive para começar a fazer
a sua lavoura de maconha, coca e o que mais der um barato.
Segundo dizem, o
plantio será para uso próprio, mas vai que alguém está precisando e está em
falta, é só dar uma ligada que o serviço delivery vai funcionar
tranquilamente. Vamos ter muito traficante, que de posse da carteirinha de usuário, vai passar sobre a lei como um trator.
Até ao final deste mês
de junho o relatório dos “juristas” deverá chegar4 ao Congresso Nacional e
então precisará ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
Mas como estavam
querendo liberar a maconha e esses “juristas” resolveram liberar geral, já tem
muita gente preocupada. Marcelo da Rocha, que é o presidente da Associação dos
Dependentes Químicos em Recuperação, a ADQR, é um daqueles que estão apreensivos, porque
ele sabe que os parentes de dependentes químicos que querem abandonar o vício, deveriam ser ouvidos primeiramente, antes de qualquer lei. Enquanto parte da
sociedade sofre na luta para livrar um ente querido da droga, aparecem esses “juristas
viciados” e resolvem que o melhor é deixar o povo se matar.
Existe um grande medo
daqueles que já estão tentando a cura desta “doença do capeta”, pois hoje, com
a proibição do uso das drogas são poucos leitos para aqueles que querem sair do
vício, imagina depois, com a libertinagem implantada, na hora de tentar sair da
ciranda onde irão encontrar vagas para o tratamento?
E ainda na proposta dos
“juristas”, a pena para o traficante deverá ser de cinco a dez anos e
multa.
Desculpem esse pobre
brasileiro que sou, mas pelo que eu entendi dessa estória, esses “juristas”, antes
dessa reunião, andaram fumando o famoso “cigarrinho do capeta”, fumaram um cachimbo de R10 e mascaram muita
“goma verde”.
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