terça-feira, 5 de junho de 2012


Brasileiro é “jurado de morte”

Gerson Tavares
 


A droga é uma droga, mas muito mais droga ainda é um País que tem um corpo de juristas como o que estamos vendo nos dias de hoje lá em Brasília decidindo o destino e a sina do povo brasileiro.

Pois foi exatamente uma comissão de juristas que aprovou mudanças no Código Penal Brasileiro, que sem a menor cerimônia, resolveu que as drogas devem ser descriminalizadas. Por esses “juristas malfeitores”, os viciados ficam livres inclusive para começar a fazer a sua lavoura de maconha, coca e o que mais der um barato.

Segundo dizem, o plantio será para uso próprio, mas vai que alguém está precisando e está em falta, é só dar uma ligada que o serviço delivery vai funcionar tranquilamente. Vamos ter muito traficante, que de posse da carteirinha de usuário, vai passar sobre a lei como um trator.

Até ao final deste mês de junho o relatório dos “juristas” deverá chegar4 ao Congresso Nacional e então precisará ser aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

Mas como estavam querendo liberar a maconha e esses “juristas” resolveram liberar geral, já tem muita gente preocupada. Marcelo da Rocha, que é o presidente da Associação dos Dependentes Químicos em Recuperação, a ADQR, é um daqueles que estão apreensivos, porque ele sabe que os parentes de dependentes químicos que querem abandonar o vício, deveriam ser ouvidos primeiramente, antes de qualquer lei. Enquanto parte da sociedade sofre na luta para livrar um ente querido da droga, aparecem esses “juristas viciados” e resolvem que o melhor é deixar o povo se matar.

Existe um grande medo daqueles que já estão tentando a cura desta “doença do capeta”, pois hoje, com a proibição do uso das drogas são poucos leitos para aqueles que querem sair do vício, imagina depois, com a libertinagem implantada, na hora de tentar sair da ciranda onde irão encontrar vagas para o tratamento?

E ainda na proposta dos “juristas”, a pena para o traficante deverá ser de cinco a dez anos e multa.  

Desculpem esse pobre brasileiro que sou, mas pelo que eu entendi dessa estória, esses “juristas”, antes dessa reunião, andaram fumando o famoso “cigarrinho do capeta”, fumaram um cachimbo de R10 e mascaram muita “goma verde”.

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