A
desinformação é uma “merda”
Gerson
Tavares
Não é novidade para
ninguém que agosto é o mês do Cachorro Louco, o mês da Bruxa na Aviação e das
fantásticas Noites do Terror. Em contrapartida é agosto também o mês com o
maior número de simpatias e superstições em todo o mundo.
Mas por quê? Qual a
verdadeira origem destas simpatias e superstições? Veja aí algumas histórias e
curiosidades sobre o mês de Agosto no Brasil e em outros países.
Segundo a história,
foram os romanos que, em homenagem ao imperador Augusto Cezar, resolveram
chamar o oitavo mês do ano de “agosto”.
Como Augusto Cezar era o “cara”
da época, pois estava conseguindo grandes vitórias, como exemplo a conquista do Egito,
ela já não queria ficar atrás do imperador Júlio César, que já havia sido
homenageado com o mês de “julho” e acabou decidindo que o “seu” mês também
teria 31 dias.
Mas também foi entre os
romanos que o mês de agosto começou a ser considerado azarento. Outros países
também começaram a temer o “agosto” e em Portugal o medo deste mês surgiu no
período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As
mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época
que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Daí, casar em agosto
significava ficar sozinha e às vezes sem lua de mel. Algumas até ficavam
viúvas.
Então vamos falar de Brasil,
que por influência dos portugueses, essa crença chegou e se espalhou. Daí o
dito popular “Casar em Agosto traz desgosto”.
E tem também aquela onda de que os cachorros contraem a raiva nesse mês.
Daí o nome de “mês do cachorro louco“.
Pois não é que o “pai
dos pobres”, Getulio Vargas suicidou-se no dia 24 de agosto de 1954 com um tiro
no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro,
então capital federal. Getúlio Vargas foi um dos mais controvertidos políticos
brasileiros do século XX. Sua influência se estende até hoje. A sua herança
política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido
Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
E foi também num mês de
agosto Jânio Quadros deu fim ao seu mandato de presidente da República. Janio condecorou,
no dia 19 de agosto de 1961, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do
Sul, o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, que fora um dos líderes da
revolução cubana e era ministro daquele país. Jânio havia feito um pedido de clemência
a Guevara e foi atendido com a libertação de mais de vinte sacerdotes que
estavam presos em Cuba, que estavam condenados ao fuzilamento e todos foram
exilados na Espanha.
A outorga da
condecoração foi aprovada no Conselho da Ordem por unanimidade, inclusive pelos
três ministros militares. As possíveis consequências desse ato foram mal
calculadas por Jânio. Sua repercussão foi a pior possível e os problemas já
começaram na véspera, com a insubordinação da oficialidade do Batalhão de
Guarda que, amotinada, se recusava a acatar as ordens de formar as tropas
defronte ao Palácio do Planalto, para a execução dos hinos nacionais dos dois
países e a revista. Só a poucas horas da cerimônia, já na manhã do dia 19,
conseguiram os oficiais superiores convencer os comandantes da guarda a se
enquadrar. A oposição aproveitou-se desse mero ato de cortesia, feita a um
governante que havia prestado um favor ao Brasil, para transformá-lo em
tempestade num copo d'água.
Os dias nebulosos seguiram e na tarde de 25 de agosto, Jânio Quadros, para
espanto de toda a nação, anunciou sua renúncia, que foi prontamente aceita pelo
Congresso Nacional. Especula-se que talvez Jânio não esperasse que sua
carta-renúncia fosse efetivamente entregue ao Congresso. Pelo menos não a carta
original, assinada, com valor de documento. E o “Repórter Esso”, o grande
noticiário da época, atribuiu a renúncia de Jânio à "forças ocultas",
frase esta que Jânio não usou, mas que entrou para a história do Brasil e que
muito irritava Jânio, quando perguntado sobre ela.
Outros acontecimentos
de “agosto” marcaram a política brasileira e Lula já está fazendo parte dessa
força maligna do “mês do cachorro louco”.
O ex-presidente mostrando
que acredita até nas mentiras que, muitas vezes até ele mesmo inventa, e por
isso que não checou a veracidade dos boatos que seus parceiros andaram
espalhando sobre o ministro Gilmar Mendes.
Quis negociar a troca
de “favores escusos” se atrapalhando todo e levando na sua órbita um bando de
marginais que agora estão “fulos da vida” com o “grande chefão”.
Afinal, Lula foi
cutucar com vara curta a fera e ela mostrou suas garras, fazendo assim várias
vítimas. Depois que Lula pensou em fazer uma barganha entre um adiamento sem
data marcada para acontecer e uma “forcinha” na CPI do Cachoeira, o tiro saiu
pela culatra. Todo mundo ficou sabendo que ele estava querendo corromper um
ministro do STF e adiantou o julgamento um processo que estava em
“banho-maria”.
Agora não adianta
chorar porque a data foi marcada e os “mensaleiros” vão ter em agosto, “olha o
agosto aí”, seus destinos selados pela arrogância do Lula. Só falta mesmo,
depois dessa, o STF dando o veredito contra os “mensaleiros”, um deles, basta um dos mensaleiros, contar que o Lula era realmente “o grande chefão”.
Por tanto, o Supremo
Tribunal Federal aprovou na quarta-feira, em sessão administrativa, um
cronograma de julgamento do processo do mensalão. Pela simulação da Corte, a
análise do caso terá início em 1º de agosto, mais uma vez, atenção para o mês de agosto, e se
estenderia, pelo menos, até o início de setembro. O processo, que apura a
suposta compra de apoio político no governo Lula, tramita na Corte desde 2007.
Embora o calendário do
julgamento ainda dependa de o ministro Ricardo Lewandowski concluir a revisão
do processo até o final de junho para que os magistrados tenham condições de
começar a análise do processo, processo já no retorno do recesso de
julho para que o destino dos 38 reús seja selado. Mas pelo que disse a assessoria do ministro Lewandowski, está garantida
entrega do processo até o final do mês. Lewandowski está produzindo um voto paralelo ao do
relator, ministro Joaquim Barbosa.
A proposta, aprovada
por unanimidade pelos ministros, foi apresentada pelo decano do tribunal,
ministro Celso de Mello.
Agora vamos esperar para ver como será o voto do primo do Collor, o Marco Aurélio de Mello.
Será o seu voto, a favor ou contra os bandidos?
2 comentários:
A necessidade do Lula arranjar cúmplices fez com que ele atropelasse as informações.
Mas até que foi bom para que o povo sinta com quem está tratando.
Cuiabá
O Lula é o lider do grupo que foi pego no mensalão, mas como era importante livrar o chefe de tudo, ele ficou de fora, mas agora tinha o compromisso de salvar a todos. Mas a sua arma deu xabú e o tiro não foi certeiro.
Quero ver agora se a turma dançar no STF, se o bando vai cobrar do chefe.
Rio de Janeiro
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