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vidas
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Ministro
da Defesa diz que abrirá
documentos das Forças Armadas
Celso
Amorim nunca fez
nada com tanta satisfação
O
ministro da Defesa Celso Amorim se reuniu com integrantes da Comissão da
Verdade, e logo depois afirmou que vai abrir os documentos das Forças Armadas
para auxiliar os trabalhos do grupo.
A
“Comissão verdade” que foi instalada no mês passado, investigará violações aos
direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, mas, claro, com o foco voltado prioritariamente
para o período militar entre 1964 e 1985.
Logo
à saída da reunião, mesmo antes de qualquer contato com seus auxiliares, Amorim
falou: "Tudo estará aberto", referindo-se aos arquivos do Exército,
da Marinha e da Aeronáutica. Com essa afirmativa, assim de primeira, muitos dos
que ali estavam comentaram que ele só foi lá para avisar à comissão que os
arquivos estavam à disposição.
É
a grande a expectativa de historiadores e de estudiosos da ditadura sobre os
papéis que porventura estejam guardados nas Forças Armadas. Mas militares negam
a existência de documentos sobre o período, embora recentes revelações mostrem
o contrário. Documentos liberados recentemente pelo Cisa (órgão de inteligência
da Aeronáutica) trouxeram revelações sobre a atuação dos militares na ditadura.
Agora
existe uma grande expectativa sobre os documentos do Cenimar (inteligência da
Marinha) e principalmente do CIE (inteligência do Exército), órgão que teve
papel fundamental na repressão de Estado entre 64 e 85.
E
Celso Amorim mostrou-se um falastrão quando junto aos repórteres falou: "Vim
reiterar o desejo e a disposição do Ministério da Defesa em colaborar e
cooperar integralmente com os trabalhos da Comissão da Verdade. Vamos facilitar
todas as informações solicitadas".
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