quinta-feira, 7 de junho de 2012


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Ministro da Defesa diz que abrirá

documentos das Forças Armadas




Celso Amorim nunca fez 
nada com tanta satisfação


O ministro da Defesa Celso Amorim se reuniu com integrantes da Comissão da Verdade, e logo depois afirmou que vai abrir os documentos das Forças Armadas para auxiliar os trabalhos do grupo.

A “Comissão verdade” que foi instalada no mês passado, investigará violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, mas, claro, com o foco voltado prioritariamente para o período militar entre 1964 e 1985.

Logo à saída da reunião, mesmo antes de qualquer contato com seus auxiliares, Amorim falou: "Tudo estará aberto", referindo-se aos arquivos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Com essa afirmativa, assim de primeira, muitos dos que ali estavam comentaram que ele só foi lá para avisar à comissão que os arquivos estavam à disposição.

É a grande a expectativa de historiadores e de estudiosos da ditadura sobre os papéis que porventura estejam guardados nas Forças Armadas. Mas militares negam a existência de documentos sobre o período, embora recentes revelações mostrem o contrário. Documentos liberados recentemente pelo Cisa (órgão de inteligência da Aeronáutica) trouxeram revelações sobre a atuação dos militares na ditadura.

Agora existe uma grande expectativa sobre os documentos do Cenimar (inteligência da Marinha) e principalmente do CIE (inteligência do Exército), órgão que teve papel fundamental na repressão de Estado entre 64 e 85.

E Celso Amorim mostrou-se um falastrão quando junto aos repórteres falou: "Vim reiterar o desejo e a disposição do Ministério da Defesa em colaborar e cooperar integralmente com os trabalhos da Comissão da Verdade. Vamos facilitar todas as informações solicitadas".

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