Exército
nas ruas, mas com atraso
Gerson
Tavares
Como sempre digo, “quem
tem, tem medo”. E é exatamente por medo daquilo que possa vir a acontecer, que
a Justiça Eleitoral resolveu pedir a presença do Exército em áreas da cidade e
do Estado durante a campanha para as eleições municipais. Mas é ai que fico
preocupado, porque os milicianos não esperam o dia marcado para dar início às campanhas
dos seus candidatos.
Mas como o presidente
do TRE, o desembargador Luiz Zveiter fez o pedido ao Tribunal Superior
Eleitoral para o período da campanha, assim será o encaminhamento ao Ministério
da Defesa.
E como falei lá no
início, a preocupação do desembargador é com as milícias, tanto que, de acordo
com Zveiter, a medida é para garantir a tranquilidade das atividades de
campanha, principalmente em áreas dominadas por milícias.
O policiamento do
Exército seria feito na Zona Oeste da cidade do Rio, na Baixada Fluminense e em
cidades como Campos e Rio das Ostras.
Então volto à carga,
pois foi exatamente na Zona Oeste da cidade do Rio que em um comício fora de
hora e sem autorização do TER, já que é crime comício antes do período eleitoral, que Lula lançou a candidatura de Eduardo Paes para a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e ainda falou que "ele" é o seu candidato.
É por isso que eu digo:
onde tem ou vai um miliciano, o TER do Rio tem que correr na frente. Mas isso deve ser olhado com muito cuidado pelo TRE de São Paulo, porque Lula já começou a atacar por lá também.
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