Ser
militar no Brasil é passar desconforto
Gerson
Tavares
Voltando aquele momento
de júbilo para os terroristas da década de 60, que só agora irão ter o seu
momento de “gozo”, isso para seguir o pensamento da psicanalista Maria Rita
Kehl, que eu já escalei como a sexóloga de plantão na “Comissão Verdade”,
depois que ela falou que existia “um gozo na teoria psicanalítica, que é o gozo
proibido”, que é o mesmo que dizer que as prisões do período militar eram
verdadeiras orgias.
Mas voltando aos
terroristas, agora, como a presidente Dilma Rousseff colocou de plantão todos
os membros da “Comissão Verdade” e todos decidiram adotar uma única posição,
que é de nunca falar sobre os atos da esquerda e ainda com a presença da
advogada da “Estela”, quer dizer, da Dilma, que mostrou que é radicalmente
contra as Forças Armadas, deu para sentir que os militares que ali estavam
presentes se sentiram desconfortáveis.
Mesmo com a comissão sendo
daquele momento em diante um grande alvo para as críticas, não podemos dizer
que os comandantes das Forças Armadas, almirante Mauro Neto, da Marinha,
brigadeiro Janiti Saito, da Aeronáutica e general Enzo Peri, do Exército, além
do general José Carlos de Nardi, chefe do Estado Maior, estivessem satisfeitos
por estarem naquela reunião subversiva, mas como aceitaram se sujeitar ao
comando de gente despreparada para os cargos, agora têm mais é que aguentar.
Mas mesmo com o
discurso da Dilma traçando linhas para dizer que não é revanchismo, pega muito
mal a presença da advogada dos subversivos nesta comissão. E os militares
entenderam que a presença da Rosa Maria da Cunha é uma afronta às três Forças
Militares. Segundo um general da ativa e que por motivos óbvios, preferiu ficar
no anonimato, “a comissão deveria ter um caráter de isenção e não de afronta”.
E Rosa Maria que sabe
que ela não é aceita pelo menos por uma grande parcela da população, que sempre
se mostrou a favor da “ordem”, desafiando a todos disse que “quando se
colocar no plano da discussão, é um direito deles”.
Mas pelo que notei
entre os militares é que não existe medo de nada, apenas eles temem é que essa
comissão, a "Comissão Verdade", que não passa de uma mentira, já que ela só vai
olhar os crimes dos vencedores e os crimes dos perdedores irão se perder no tempo.
Mas como a Lei da Anistia foi uma reivindicação dos próprios cassados, que
sempre diziam que ela deveria ser “total e irrestrita”, assim ela foi criada.
Todos os cassados voltaram a ter uma vida normal, aliás, bem melhor que a
normal, porque uma grande parte dos cassados, depois de voltarem a ter seu salário de volta, hoje ainda recebe a “famigerada
Bolsa Ditadura”. Mas depois de tudo ajeitado á moda deles, agora querem uma
anistia unilateral, que só beneficie os derrotados e que puna os vencedores.
É para piorar, ainda
temos eu assistir os comandantes militares participando de uma verdadeira
homenagem àqueles que não tiveram garra nem brio para serem os vencedores
naquela ocasião.
É triste ver as Forças
Armadas nas mãos de Dilma Rousseff e de Celso Amorim. O Brasil e suas forças
Armadas não mereciam essa ignomínia.
2 comentários:
Bem feito para eles que se deixaram levar por meia duzia de subversivos que resolveram dizer que mandam nas Forças Armadas.
Todo mundo sabia que o dia em que algum daquele grupo de anarquistas subisse a rampa do Planalto, isso iria acontecer.
Florianópolis
Ser militar no Brasil com um governo de terroristas é muito difícil.
Mas também, quem aceita a ser comandado por Dilma e Amorim, pediu para morrer e não deitou.
Passo Fundo
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