quinta-feira, 24 de maio de 2012


Ser militar no Brasil é passar desconforto

Gerson Tavares
 



Voltando aquele momento de júbilo para os terroristas da década de 60, que só agora irão ter o seu momento de “gozo”, isso para seguir o pensamento da psicanalista Maria Rita Kehl, que eu já escalei como a sexóloga de plantão na “Comissão Verdade”, depois que ela falou que existia “um gozo na teoria psicanalítica, que é o gozo proibido”, que é o mesmo que dizer que as prisões do período militar eram verdadeiras orgias.

Mas voltando aos terroristas, agora, como a presidente Dilma Rousseff colocou de plantão todos os membros da “Comissão Verdade” e todos decidiram adotar uma única posição, que é de nunca falar sobre os atos da esquerda e ainda com a presença da advogada da “Estela”, quer dizer, da Dilma, que mostrou que é radicalmente contra as Forças Armadas, deu para sentir que os militares que ali estavam presentes se sentiram desconfortáveis.

Mesmo com a comissão sendo daquele momento em diante um grande alvo para as críticas, não podemos dizer que os comandantes das Forças Armadas, almirante Mauro Neto, da Marinha, brigadeiro Janiti Saito, da Aeronáutica e general Enzo Peri, do Exército, além do general José Carlos de Nardi, chefe do Estado Maior, estivessem satisfeitos por estarem naquela reunião subversiva, mas como aceitaram se sujeitar ao comando de gente despreparada para os cargos, agora têm mais é que aguentar.

Mas mesmo com o discurso da Dilma traçando linhas para dizer que não é revanchismo, pega muito mal a presença da advogada dos subversivos nesta comissão. E os militares entenderam que a presença da Rosa Maria da Cunha é uma afronta às três Forças Militares. Segundo um general da ativa e que por motivos óbvios, preferiu ficar no anonimato, “a comissão deveria ter um caráter de isenção e não de afronta”.

E Rosa Maria que sabe que ela não é aceita pelo menos por uma grande parcela da população, que sempre se mostrou a favor da “ordem”, desafiando a todos disse que “quando se colocar no plano da discussão, é um direito deles”.

Mas pelo que notei entre os militares é que não existe medo de nada, apenas eles temem é que essa comissão, a "Comissão Verdade", que não passa de uma mentira, já que ela só vai olhar os crimes dos vencedores e os crimes dos perdedores irão se perder no tempo. Mas como a Lei da Anistia foi uma reivindicação dos próprios cassados, que sempre diziam que ela deveria ser “total e irrestrita”, assim ela foi criada. Todos os cassados voltaram a ter uma vida normal, aliás, bem melhor que a normal, porque uma grande parte dos cassados, depois de voltarem a ter seu salário de volta, hoje ainda recebe a “famigerada Bolsa Ditadura”. Mas depois de tudo ajeitado á moda deles, agora querem uma anistia unilateral, que só beneficie os derrotados e que puna os vencedores.

É para piorar, ainda temos eu assistir os comandantes militares participando de uma verdadeira homenagem àqueles que não tiveram garra nem brio para serem os vencedores naquela ocasião.

É triste ver as Forças Armadas nas mãos de Dilma Rousseff e de Celso Amorim. O Brasil e suas forças Armadas não mereciam essa ignomínia.              

2 comentários:

Nereu Dumas Luz disse...

Bem feito para eles que se deixaram levar por meia duzia de subversivos que resolveram dizer que mandam nas Forças Armadas.
Todo mundo sabia que o dia em que algum daquele grupo de anarquistas subisse a rampa do Planalto, isso iria acontecer.
Florianópolis

Anônimo disse...

Ser militar no Brasil com um governo de terroristas é muito difícil.
Mas também, quem aceita a ser comandado por Dilma e Amorim, pediu para morrer e não deitou.
Passo Fundo