Collor volta a atacar revista e cobra
comparecimento de editor à CPI
Collor continua
prepotente, imoral
e
raivoso
Por incrível que possa parecer, o mesmo Fernando
Collor que saiu pela porta dos fundos do Palácio do Planalto em 1992, cassado
que foi pelo povo brasileiro, hoje é um dos integrantes da CPI do
Cachoeira e por isso o senador Fernando Collor de Mello, agora no PTB de Alagoas,
fez no plenário do Senado ataques à revista "Veja" e ao
empresário Roberto Civita, editor do Grupo Abril.
Quando ele falou sobre o jornalista
Policarpo Júnior, chefe da sucursal da revista "Veja" em Brasília, o
senador disse que a publicação utilizou-se do empresário Carlinhos Cachoeira
"para obter informações e lhe prestar favores de toda ordem".
Tudo porque nas escutas legais da Operação
Monte Carlo da PF, há diversas citações ao jornalista, sendo que conversas
diretas de Policarpo com o grupo de Cachoeira são duas. Mas o delegado que
conduziu a investigação, conhecedor do trabalho do profissional da imprensa,
foi claro ao declarar que não há indícios de ligações que ultrapassem o contato
entre jornalista e fonte.
Mas o Collor, embora sendo proprietário de rádio e
jornal, ou não entende nada do assunto, ou ainda, para culpar alguém, finge não
entender e num ataque direto a Policarpo, afirma que "quando uma pessoa
adere ao intento criminoso de outrem, torna-se coautor do crime".
E como todos sabem que ele é um desequilibrado
mental, em sua raiva do resto do mundo, prosseguiu: "Desafio o chefe maior
desse grupelho, o senhor Roberto Civita, a comparecer também à CPMI para falar
da co-habitação que, a seu mando, a revista de sua propriedade e alguns de seus
jornalistas mantêm com o crime organizado". E depois de todo esse desvario,
Collor disse ser um "defensor da liberdade de imprensa". Pelo que deu para notar, o Collor nivela todos os órgãos de imprensa, pelo baixo nível da sua rádio e do seu jornal.
Por
falar nisso, alguém sabe o nome do jornal e da rádio do Collor? É, deve ser um “grupelho”.
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