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Juristas
querem criminalizar corrupção de funcionários de empresas privadas
Luiz
Carlos Gonçalves
é o relator da comissão
Uma
comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou a
criminalização da corrupção entre particulares, como exemplo, funcionários de
uma empresa privada.
Atualmente,
o crime de corrupção só ocorre se envolver um funcionário público. De acordo
com o novo texto, que ainda tem que ser votado pelo Congresso, seria punido com
1 a 4 anos de prisão aquele que, representando uma instituição privada,
"exigir, solicitar, aceitar ou receber vantagem indevida" para fazer
ou deixar de fazer uma atribuição de seu cargo.
Também
ficaria sujeito à mesma pena quem oferecer, prometer, entregar ou pagar a
vantagem ao representante da instituição privada. Segundo afirmou o procurador
da República Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão, "Estamos
adequando nossa legislação ao parâmetro internacional".
Agora
eu pergunto e exijo resposta. Só nas empresas privadas, e a corrupção entre
empresas privadas e órgãos públicos? E a corrupção dentro dos governos? E a
corrupção dentro da Justiça? Essas "safardanas" continuam sem punição, certo?
Luiz Carlos, você está de brincadeira? Quer saber? “Vai roubar para ser preso”.
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