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Despedidas dos escândalos? (2)

Gerson Tavares

Realmente essa turma do PT facilita muito o trabalho daqueles que comentam escândalos. Todos os dias eles acontecem em grande profusão. E como foi muito fácil dar “trambiques” nos oito anos “oficiais” do Lula, já para os próximos quatro anos “extra-oficiais”, pelo que dá para entender a coisa poderá ser ainda mais fácil.

Basta ver que depois de muita briga para ocuparem as vagas dos Ministérios, agora começa a corrida pelos cargos de segundo e terceiro escalão. Todo esse esforço só prova que os “roubos” irão acontecer em vários níveis e escalões.

Com os Ministérios já fechados, nesta semana que passou a guerra entre os aliados foi para distribuição das estatais e cargos do segundo escalão e é lógico, que para cada cargo de segundo escalão vários outros de terceiro escalão serão também ocupados pelos "cabos eleitorais".

Como o PMDB tem “goela grande”, ele quer Furnas, uma “baba” que todos querem, mas como Lula tem uma queda pelo Helio Costa, já está dando um “trelelê” danado essa indicação. Tudo faz crer que o Hélio “dançou”, mas isso não quer dizer que o PMDB vai “largar o osso”.

Cargos da Eletrobras e Petrobras também estão no meio de uma grande disputa. Afinal quem tem tantos aliados como Lula tem, para ficar no comando do governo tem mais é que arranjar cargos, nem que seja de “aspone”, mas com bom salário.

O PT começou a gritar e para aliviar a pressão dentro da própria casa, Lula/Dilma deu para o PT o Desenvolvimento Agrário e a Secretaria da Mulher, mas ainda tem muita gente querendo mais.

Eu só falei dessas confusões de nomeações por causa dos escândalos. Se a disputa pelos cargos é tão acirrada hoje é porque o “dividendo” amanhã será bem maior.