sexta-feira, 10 de dezembro de 2010



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Fumou, mas não tragou





Gerson Tavares

Lendo na cartilha do saudoso sambista Bezerra da Silva, o cara está tentando liberar o “cigarrinho do capeta” e para provar que tudo vai ser numa boa ele diz: “Vou apertar, mas não vou acender agora”.

Por isso, Sérgio Cabral, Governador do Rio de Janeiro, vai sugerir a presidente eleita, Dilma Rousseff, que leve para a discussão na ONU e no G-20, a legalização das drogas leves. Cabral disse que este é um tema que tem que ser discutido pelo mundo e que uma experiência poderia ser feito com a maconha.

Este foi um tema abordado por Sérgio Cabral em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo” e à “RedeTV!”. Disse que irá sugerir à presidente eleita, Dilma Rousseff, uma discussão internacional sobre a legalização das drogas leves e este tema tem que ser levado a fóruns internacionais.

O Sérgio Cabral realmente não deve pensar antes de falar. Será que ele esquece que o Rio de Janeiro acabou de passar por uma experiência das piores para tentar livrar comunidades das “garras” dos traficantes? Será que Cabral não sabe o volume de drogas que a polícia queimou de maconha, cocaína e ainda tantas outras drogas nos fornos da CSA? De que adianta fazer uma limpa num dia para no outro ele falar que é favor de legalização? Num dia ele está se vangloriando do êxito da operação e no outro está lutando pela droga. Quem é o governador e quem é o viciado?

Mas depois de ver essa entrevista do Sérgio Cabral eu cheguei à conclusão que no Rio de Janeiro, a polícia só funciona porque tem um José Mariano Beltrame no comando. Se depender do governador, isto aqui vai virar um enorme “fumacê”.

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