quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


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Laranjas podres





Gerson Tavares

Em política as coisas ficam muito fáceis de serem resolvidas. Basta um pequeno afastamento de um determinado assunto que está levantando suspeitas e já no outro dia o “cara” está armando outro “trambique”.

Foi mais ou menos assim que ao se sentir pressionado por parlamentares e abandonado pelo governo após um jornal, que no caso é o temido “O Estado de São Paulo” publicar uma série de reportagens comprovando o repasse de verbas a entidades fantasma e que o senador Gim Argello (PTB-DF) era o “cabeça” da negociata e o “picareta” não teve outra "saída política" a não ser a de renunciar ao cargo de relator-geral do Orçamento de 2011 e ainda a vaga na Comissão Mista do Orçamento.

A saída do “safardana” tornou-se inevitável por duas razões: na primeira o governo teve que mobilizar a máquina ministerial para derrubar as versões apresentadas por ele para justificar as emendas apresentadas ao Orçamento e na segunda, os parlamentares se colocaram na defensiva e se negaram a aprovar uma proposta orçamentária vinculada a irregularidades.

Mas como nem tudo é como deve ser, a senadora Ideli Salvatti, do PT de Santa Catarina, foi a pessoa escolhida para ocupar o cargo de relatora-geral do Orçamento. Não vejo com bons olhos esta posição para Ideli, já que ela é muito chegada a acordar com os “pares” e assim, se alguém que está levando vantagem for da “turminha”, vamos trocar seis por meia dúzia.

Se bem que os “laranjas” deverão ser outros. Se com Gim Argello eram jardineiro e mecânico, com Ideli poderão ser porteiro e pedreiro, mas ao final do escândalo, “laranjas podres”.

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