sexta-feira, 17 de dezembro de 2010



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Orçamento em mãos erradas





Gerson Tavares




Realmente político só está solto porque tem imunidades. Pelo menos é o que dá para pensar quando vejo tantas “sacanagens” que eles fazem na maior cara-de-pau.

Foi um esquema de pagamento de verbas federais à entidades de fachada que derrubou o senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, da relatoria do Orçamento de 2011 após denúncia do jornal “O Estado de São Paulo”, mas essa façanha não é uma coisa do Gim e sim, um verdadeiro esquema de fazer dinheiro entre os parlamentares.

A Controladoria-Geral da União correu atrás ao sentir que alguma coisa estava vazando, mas por correr atrás não conseguiu tampar o ralo. Uma previsão de gastos em promoção de eventos para divulgação de turismo interno em 2010, que no máximo poderia custar R$ 32,6 milhões, com a competência dos parlamentares saltou para R$ 798,8 milhões após receber 577 emendas dos “safardanas”.

Este levantamento foi realizado pela ONG Contas Abertas que constatou este pequeno aumento de 2.351% no montante das emendas. Mixaria, segundo alguns parlamentares.

Mas como essas coisas não acontecem isoladamente, a mesma coisa ocorreu com as verbas para outra ação, a "Fomento a projetos de arte e cultura". Uma proposta de R$ 116,9 milhões, depois de 258 emendas dos parlamentares, acabou chegando à casa dos R$ 391,5 milhões, com um pequeno aumento de só 235%.

Em investigação recém-concluída pelo setor de inteligência da Controladoria-Geral da União (CGU) foi identificado um esquema envolvendo dois institutos de fachada e empresas fantasmas que usam um frentista de posto de gasolina e um motorista de caminhão como laranjas. Uma faxineira também aparece como testa de ferro nesse esquema, que levou R$ 20 milhões em emendas parlamentares liberadas pela pasta do Turismo desde 2008.

Mas o que seria muito mais importante não aconteceu. Nesta "Cachorada" toda, ninguém foi preso.

Parem o mundo que eu quero descer!

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