terça-feira, 14 de dezembro de 2010


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Parece e até pode ser





Gerson Tavares

Um terceiro mandato talvez não fosse o sonho do Lula, afinal ele não queria mandato com tempo determinado, mas que governar o Brasil por muito mais tempo, isso sim, era a grande cartada que o Lula queria, mas não conseguiu dar. Ou por falta de “peito” ou ainda por falta de apoio dos seus “camaradas”, isso nós não vamos saber nunca.

Como ele não tem “aquilo roxo”, Lula resolveu fazer o seu sucessor e para isso, pensou logo em quem poderia “comandar” o país em mais um mandato. Como o ex-embaixador americano, Clifford Sobel chegou a escrever, Lula pensou em seu ex-ministro Antonio Palocci e no chefe de Gabinete da Presidência Gilberto Carvalho, mas sentiu que o primeiro ficou “mal na foto” pelo caso da invasão da conta bancaria de um simples serviçal e o segundo ninguém conhecia ainda. Seria jogar o terceiro mandato fora.

Foi então que Lula resolveu “colocar na fita” sua servidora para assuntos “sujos”, Dilma Rousseff. Mas ela também não era tão aceita assim pelo eleitorado e então, com Lula precisando de uma motivação para levantar a curiosidade do povão, veio uma doença, e como já dizia Nelson Rodrigues, o povo brasileiro é solidário no câncer.

E não sou eu que digo, mas o Sobel, que o partido do governo escolheu a Dilma quando o câncer apareceu e para Lula era o momento ideal, já que servia aquele momento para mostrar a Dilma como uma lutadora e assim seria pontuação certa junto ao eleitorado.

E aí se montou o teatro, com a cena preparada para três situações. A primeira de uma doença sem volta, um câncer que seria terminal e ela não poderia concorrer, mas qualquer outro que viesse tapar o buraco herdaria os votos dela. Na segunda situação, ela estaria com um câncer, mas com a força da mulher guerreira, os médicos conseguiriam debelar o mal e ela estaria pronta para assumir o governo e assim os votos cairiam nas urnas como água.

Mas depois que Lula chamou de farsante, não só o candidato do PSDB, José Serra, mas também o médico dele, naquele caso na “bolinha de papel” que os petistas atiraram na cabeça do candidato da oposição e depois ficou provado que além da “bolinha de papel” também um objeto redondo e de certo peso atingiu José Serra, veio uma grande dúvida.

E foi aí que resolvi voltar às observações do Sobel e senti que de farsa Lula entende bem. E por que não transformar um mioma, um simples câncer benigno, em um câncer terminal? Afinal, nós estamos falando de Lula, de Dilma, de Dirceu.

E com esses na "parada", tudo é possível.

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