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Quando você fala o que quer,

acaba ouvindo o que não quer

Gerson Tavares

É sempre assim que acontece quando as pessoas falam coisas que não são verdades e depois de desmentidas querem abafar o assunto.

Lula e demais aliados na campanha de Dilma Rousseff, que querem e precisam elegê-la presidente da República, abusaram do direito de inventar mentiras quando do “ataque” dos cabos eleitorais petistas à passeata de José Serra na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na semana passada. Lula foi para a televisão e abriu falação chamando todo mundo de mentiroso, de charlatão, inclusive o médico que atendeu José Serra, depois que este foi atingido na cabeça por um objeto.

Mas depois de provada a veracidade do ato de agressão, o PSDB está mostrando sempre que pode e deve, as “bravatas” que o cabo eleitoral de Dilma, que está sendo muito bem remunerado pelo povo brasileiro, já que Lula deixou de ser presidente do país para ser cabo eleitoral, mas sem pedir "licença sem remuneração". Daí os advogados do “desgoverno” solicitaram que fosse suspensa toda a propaganda tucana que explorasse os desmandos petistas.

Só não esperavam os “babacas” do PT que o ministro Henrique Neves, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), indeferisse a liminar solicitada pela presidenciável petista Dilma Rousseff e sua coligação que pedia a suspensão de propaganda do tucano José Serra veiculada no rádio nos dias 23 e 24 de outubro.

Ao analisar o pedido, o ministro afirmou não vislumbrar a presença dos requisitos necessários para a concessão da medida liminar pleiteada. Salientou, ainda, que "a manifestação da representada se enquadra dentro dos limites da crítica política".

De acordo com a representação, a coligação de Serra teria veiculado propaganda eleitoral, no rádio com o "claro propósito de transmitir informações degradantes, de modo a prejudicar a candidata adversária, Dilma Rousseff", mas só esqueceram que foram eles mesmo que produziram as informações.

Na representação, os advogados de Dilma alegam que a propaganda "contém mentiras e associações indignas em relação à candidata e seu partido" e que "tal alegação torna vil e desprezível a imagem do partido e da candidata".

Mas só esquecem os advogados de Dilma, só esquecem Lula e toda a “quadrilha”, que a mentira partiu deles próprios, quando fizeram de uma “bobina de adesivo da Dilma” uma simples “bolinha de papel”.

Aliás, segundo o meu amigo “Zé Doidão”, José Serra deveria tomar vacina contra a raiva. Afinal, “na bobina continha fotos de Dilma Rousseff”.