segunda-feira, 18 de outubro de 2010



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Virou “galhofa”


Gerson Tavares

Dilma cedeu às pressões religiosas e divulgou uma carta condenando o aborto, mas deixando de fora o casamento entre gays, já que se ela se declarar contra, a “irmandade” iria cair de “pau” para cima dela.

Mas como ela tomou gosto pelo clima “cristão”, depois de fazer sua primeira comunhão na Basílica de Aparecida na véspera do dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a candidata do Lula e do PT, Dilma Rousseff, lançou na noite da sexta-feira sua nova “imagem” ao transformar um comício em um ato ecumênico.

O palanque em São Miguel Paulista, na periferia de São Paulo, foi tomado por padres e pastores evangélicos que cantaram "Glória, Glória, Aleluia" e de mãos dadas, rezaram o Pai-Nosso. Num “golpe de mestre”, esta manifestação religiosa aconteceu antes de Dilma e Lula da Silva subirem ao palanque.

“Não se pode usar a palavra de Deus para condenar, muito menos para mentir. A presença dos padres e pastores é para afastar o demônio da calúnia, da mentira. A palavra de Deus é para nos dar consciência crítica” falou o padre Julio Lancelotti, que é ligado às pastorais católicas, que segundo muitos, é a ala petista da Igreja.

A campanha petista está tentando resolver a crise com as igrejas cristãs em razão da polêmica sobre o aborto e o casamento entre pessoas de mesmo sexo. Mas segundo o meu amigo “Zé Doidão”, depois dos votos nas urnas, se Dilma vencer, tudo vai voltar ao que era e ficará o dito pelo não dito e “que se dane o Benedito”.

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