quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Youssef relata reuniões diárias com agente político que comandava esquema de desvios e lavagem em obra da Petrobrás em Pernambuco.


LULA SABIA DE TUDO, 

MAS NÃO ENTREGA
  







Como é hora de “salvar a pele”, o doleiro Alberto Youssef já começou a entregar a “quadrilha petista” e aproveitou para afirmar que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo Roberto Costa para diretor de abastecimento da Petrobrás trancaram a pauta do Congresso por 90 dias, obrigando o presidente Luiz Inácio da Silva a nomeá-lo ao cargo. Claro que tudo isso foi tramado abertamente entre os políticos que queriam o Paulo Roberto e o Lula, já que todos sabem muito bem que ninguém enganava o ex-pelego.

E como todos querem saber a verdade, já foram procurar o Lula, mas a assessoria de imprensa do ex-presidente informou que ele não vai se manifestar sobre “vazamentos parciais de um processo em andamento”. O juiz Sérgio Moro não perdoou, quando ouviu o Youssef falar: “Tenho conhecimento que para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias. Na época, presidente era o Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou louco, mas teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto diretoria de Abastecimento”.

E eu, que conheço a ganância do Lula e de toda a “quadrilha petista”, não tenho dúvidas que depois dessa, o Lula entrou no “raxuxo”. Como bom nordestino, “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Esse é só o início do processo de desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que teve seu início em 2008, com superfaturamento que ainda não tem o valor verdadeiro constatado.

E ainda segundo Youssef, eram feitas reuniões na casa de políticos onde eram feitas atas sobre o esquema de caixa-2 que irrigou campanhas de 2010 e partidos, entre eles o PT, o PMDB e o PP. E fala: “Fazíamos reuniões em hotéis, no Rio ou em São Paulo ou na própria casa dos agente político que primeiramente comandava esse assunto na área de Abastecimento. Nessas reuniões eram feitas atas de discussão”.


Mas como o doleiro não está aí para assumir chefia, ele afirmou que diariamente se reunia com Costa e com os agentes políticos e deixou bem claro: “Eu não fui o criador dessa organização. Eu apenas fui a engrenagem para que se pudesse haver o recebimento e os pagamentos ao agentes públicos”.

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