LULA
SABIA DE TUDO,
MAS NÃO ENTREGA
Como é hora de “salvar
a pele”, o doleiro Alberto Youssef já começou a entregar a “quadrilha petista”
e aproveitou para afirmar que os políticos envolvidos na nomeação de Paulo
Roberto Costa para diretor de abastecimento da Petrobrás trancaram a pauta do
Congresso por 90 dias, obrigando o presidente Luiz Inácio da Silva a nomeá-lo
ao cargo. Claro que tudo isso foi tramado abertamente entre os políticos que
queriam o Paulo Roberto e o Lula, já que todos sabem muito bem que ninguém enganava o
ex-pelego.
E como todos querem
saber a verdade, já foram procurar o Lula, mas a assessoria de imprensa do
ex-presidente informou que ele não vai se manifestar sobre “vazamentos parciais
de um processo em andamento”. O juiz Sérgio Moro não perdoou, quando ouviu o
Youssef falar: “Tenho conhecimento que para que Paulo Roberto Costa assumisse a
cadeira de diretor de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta
no Congresso durante 90 dias. Na época, presidente era o Luiz Inácio Lula da Silva,
que ficou louco, mas teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto
diretoria de Abastecimento”.
E eu, que conheço a
ganância do Lula e de toda a “quadrilha petista”, não tenho dúvidas que depois
dessa, o Lula entrou no “raxuxo”. Como bom nordestino, “farinha pouca, meu
pirão primeiro”.
Esse é só o início do
processo de desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima,
em Pernambuco, que teve seu início em 2008, com superfaturamento que ainda não
tem o valor verdadeiro constatado.
E ainda segundo
Youssef, eram feitas reuniões na casa de políticos onde eram feitas atas sobre
o esquema de caixa-2 que irrigou campanhas de 2010 e partidos, entre eles o PT,
o PMDB e o PP. E fala: “Fazíamos reuniões em hotéis, no Rio ou em São Paulo ou
na própria casa dos agente político que primeiramente comandava esse assunto na
área de Abastecimento. Nessas reuniões eram feitas atas de discussão”.
Mas como o doleiro não
está aí para assumir chefia, ele afirmou que diariamente se reunia com Costa e
com os agentes políticos e deixou bem claro: “Eu não fui o criador dessa
organização. Eu apenas fui a engrenagem para que se pudesse haver o recebimento
e os pagamentos ao agentes públicos”.
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