quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Será que tem gente do PT infiltrado na campanha de Aécio?


ARMINIO FRAGA E O 

“FOGO AMIGO”

Gerson Tavares 
 








Desde algum tempo já se fala que o economista Armínio Fraga está cotado para ser ministro da Fazenda, se Aécio Neves ganhar a Presidência da República. Segundo o site 247, além de ter dito que o salário mínimo cresceu demais nos últimos anos, Arminio defendeu ainda que o candidato tucano logo de cara, caso ganhe no segundo turno, no primeiro dia de mandato, deve tomar “medida impopulares”. Esse posicionamento do “futuro ministro” só coloca a Dilma na “crista da onda”, acabando com qualquer possibilidade de Aécio ter votação para sair vencedor. Ou o Arminio está levando “grana” da turma do PT, ou então “malucô de vez”. 

E daí vem àquela série de perguntas: “Será que tais medidas seriam tão impopulares como o confisco da poupança de milhares de brasileiros que o ex-presidente Fernando Collor de Melo fez quando assumiu o poder como o primeiro presidente da República eleito pelo voto direto, após o término da ditadura militar, quando foi eleito com o bordão de ‘caçador de marajás’ e salvador da pátria”?

E Fraga consta como cotado para ser ministro da Fazenda num eventual governo Aécio Neves, o “economista” defende a proposta colocada pelo presidenciável tucano de adotar rapidamente, ainda no primeiro dia de mandato, o que chamou de "medidas impopulares". E segundo o site 247, Arminio falou que o custo de tomar as medidas porventura impopulares é muito menor do que o de não tomar. E ainda falou que as pessoas têm de cair na real. Isso ele disse em uma longa entrevista, quando defendeu um teto para o gasto público, a autonomia do Banco Central, mais privatizações e disse ainda que o salário mínimo cresceu demais nos últimos anos, acima da produtividade.

Bem, quanto ao teto para o gasto público até existe lógica, já que nesses 12 anos passamos pagando por coisas que nem aconteceram e quando aconteceram “custaram os olhos da cara”. É só ver quanto custou a Copa do Mundo, o mais caro “cabo eleitoral” que o Lula havia contratado para reeleger a Dilma. E ainda o que está custando a transposição do Rio São Francisco, que é um dos grandes crimes que o PT está praticando contra a natureza, mas que praticamente está no "ponto zero" e o dinheiro não para de sumir. Quanto a autonomia do BC, até pode ser que traga algum alento para os cofres da República, claro, se o presidente do banco for gente honesta e não essa "quadrilha" que andou por lá nos últimos anos. Já as privatizações, será difícil que tenhamos mais que aquelas que aconteceram até hoje, mas se as privatizações vierem para diminuir os déficits que as empresas estatais dão ao País, por que não? A Petrobras está aí como exemplo. “O petróleo é nosso”, mas a Petrobras é deles, dos “bandidos”.

Mas na verdade nada mais impopular que deixar roubar, aliás, isso é o que mais sabe fazer a “dona” Dilma Rousseff e assim sendo, a senadora Gleisi Hoffmann cobrou dos oposicionistas que explicitem que medidas seriam essas.

Mas uma coisa deixa a ideia que Arminio Fraga está trabalhando para o inimigo. E é exatamente quando ele fala do salário mínimo. Diz ele: "É outro tema que precisa ser discutido. O salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos. É uma questão de fazer conta. Mesmo as grandes lideranças sindicais reconhecem que, não apenas o salário mínimo, mas o salário em geral, precisa guardar alguma proporção com a produtividade, sob pena de, em algum momento, engessar o mercado de trabalho".

Só que o Arminio não sabe distinguir salário de esmolas. Esta na Constituição que o salário mínimo tem que dar condições aos trabalhadores de proverem suas famílias. Mas como o PT precisa dar “esmola” para o povão e nas eleições trocar pelos votos, foram instituídas as mais variadas “bolsas” para assim, enganar o eleitor menos aquinhoado de que, falando do caso atual, a Dilma é quem está dando dinheiro para que ele coma e beba, aliás, beba mais que coma.

Quanto ao gasto público, ele diz que “o Brasil precisa, urgentemente, pensar numa reforma tributária que simplifique o sistema. Isso envolveria, essencialmente num primeiro momento, todo o aparato de tributação indireta. ICMS. IPI. Organizar e simplificar seria muito bom. Cabe mencionar que, a meu ver, o crescimento da carga tributária precisa ser limitado. Para isso, volto um pouquinho ao lado macro - o Brasil precisa também adotar um limite para relação gasto público e PIB".


Sabe quando vamos resolver o problema do gasto público? “Só quando a galinha criar dentes”.

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