SEGUNDO MANDATO
É PARA SE ARRUMAR
Gerson Tavares
Quando Lula assumiu o
governo em 2003 ele era um representante da classe média e era a grande
esperança, daí até aquela estória de que “a esperança venceu o medo”. Governou
com uma fase de grande desgoverno, mas foi tocando os quatro anos tendo que
esconder muitos escândalos e seguiu o caminho em direção á reeleição.
Reeleito, “meteu o pé
na jaca” e os escândalos se acumulavam, mas como ele é um cara de sorte,
quando um escândalo estava no auge das denúncias, outro estourava e a memória
curta do povo esquecia o de ontem. “Esperto”, Luiz Inácio arranjou um “sombra”
para que ele não fosse atingido pela “merda” que espalhava pelo caminho petista
no Planalto.
O Zé Dirceu, que um dia
arranjou um “sombra” para assumir em Santo André o assassinato de Celso Daniel,
virou o “sombra” do Lula e assim, uma boa parte da “quadrilha petista” foi para
o banco dos réus e condenados estão garantidos nas ruas. Com um grupo de
“parceiros” no STF, tudo ficou mais fácil depois da saída do Joaquim Barbosa.
E assim, já tendo
colocado em seu lugar a sua ministra que foi guindada à presidência da
República pelo "voto ao Lula", Dilma seguiu o caminho do seu mentor. Ora, se o chefe virou
milionário, por que não seguir o seu caminho. Mas pelo que se sabe hoje, ela já era titular na “quadrilha” desde o primeiro Ministério que assumiu.
Com um governo mais
escandaloso que o de seu mentor, a Dilma seguiu seu caminho fazendo das suas e
deixando que os parceiros também o fizessem, já que quando um só come, os
outros criam problemas.
E as eleições chegaram
e, ela candidata, se viu em maus lençóis quando da morte de Eduardo Campos. Logo
que a Marina Silva assumiu o lugar do Eduardo, aconteceu uma virada nas
campanhas, mas todos sabem que boa parte dos eleitores gosta de votar naquele
candidato que tende á vitória. E como pesquisa sempre pode ser manipulada, assim
sendo, nada como pegar o IBOPE e negociar uma pesquisa, principalmente se ela
sair nos dez dias que antecedem o pleito. Foi então que o povão, em sua
ignorância, sem pensar no "azar", resolveu votar "13".
Depois não venha reclamar.
Votou agora “segura a pemba”. Quatro anos de suas vidas estão em jogo.
“Segura peão! Vão furar
o seu bolso”.
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