A BOLSA DA ILUSÃO
Gerson Tavares
Ainda antes das
eleições em seu primeiro turno, quando passava por uma rua de um bairro pobre, bem no
interior do município de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, lá estavam
três mocinhas em uma esquina distribuindo “santinhos” da Dilma. Sei que existe
grande distância entre “santinho” e Dilma, mas é como chamam aqueles papeis que
deixam as ruas sujas durante essa época de campanha política. Por ter como hábito não pegar nenhum papel que seja propaganda política,
agradeci e segui meu caminho. Foi então que uma das mocinhas falou para que eu
pegasse o papel, pois era propaganda da Dilma e era ela quem pagava a sua
“bolsa família”.
Aí não deu para seguir o caminho e parando, tratei de explicar para aquelas jovens indefesas, que não, não é a Dilma quem paga a sua “bolsa
família” e sim, é o cidadão que ao pagar o seu imposto, está investindo naquela "esmola" que a Dilma troca pelos votos. Falei com todas as letras que são aqueles cidadãos quem pagam aquilo que o governo, em sua propaganda mentirosa, dizia ser a Dilma a “alma
dadivosa”.
Então aquelas moças
ficaram interessadas no assunto e fizeram muitas perguntas sobre a verdade
daquilo que elas não sabiam. Como eu nunca vejo perda de tempo parar para
esclarecer as dúvidas das pessoas, respondi a todas as perguntas daquelas três
brasileiras que viviam até ali, enganadas sobre o seu sustento.
Elas, se interessando cada vez mais, faziam as perguntas e se entreolhavam a
cada resposta que eu dava. Não sou político, não tenho partido e nem candidato
“carta marcada” e então falei tudo que está sempre guardando para aqueles que
querem saber o que penso sobre as atitudes dos politiqueiros que grassam
cada dia mais neste “pobre Brasil”.
E tenho certeza que não
perdi meu tempo ali parado, falando com três “brasileirinhas” que até ali só sabiam a
“verdade da Dilma”. Só sei que quando me afastei dali, olhando para trás, vi as
três mocinhas levando para um latão de lixo aquela papelada e depois de se
livrarem do material, saíram em sentido contrário ao que eu estava e sumiram na
curva.
Quem sabe se aquela
minha parada não “salvou três almas”? E depois dessa conversa eu cheguei à conclusão que o Brasil tem jeito. É só mostrar a verdade ao
povo.
Então, vamos à luta. O Brasil merece.
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