quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Agora é definitivo. Depoimento de Yousseff ficará para depois das eleições, diz presidente da CPI da Petrobrás.


SALVANDO VOTOS









O presidente da CPI mista, senador Vital do Rego, que é do PMDB da Paraiba, aliás, partido que faz parte do bloco do governo Dilma Rousseff, admitia a possibilidade de escutar o doleiro Alberto Youssef antes do segundo turno das eleições.  

Mas de uma hora para outra, Vital resolveu que Youssef deverá ser ouvido só na quarta-feira, dia 29, após o segundo turno das eleições. Na semana passada, ele chegou a falar que o depoimento deveria ocorrer nesta quarta-feira, amanhã, dia 22, aliás, no mesmo dia em que a CPI vai ouvir o atual diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza. O colegiado já havia aprovado um requerimento de convocação de Youssef, mas como pelo regimento do Congresso, cabe ao presidente da CPI marcar o dia do depoimento, naturalmente veio uma ordem de cima e ele tratou de “empurrar com a barriga” aquele momento.

Por que será que aconteceu essa mudança assim de uma hora para outra? Será que tem como causa a revelação de que a campanha da senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann em 2010 recebeu ajuda de R$ 1 milhão a pedido de Youssef?

Mas para tudo que acontece e possa prejudicar o candidato que o contratou, o marqueteiro sempre tem uma saída. Depois de acertos, o Vital do Rego falou que tem encontrado dificuldades para marcar as audiências no período eleitoral. Ele alegou que é preciso cuidar da logística com a Polícia Federal e com a Justiça Federal do Paraná a fim de garantir a presença do doleiro.

Para o presidente da CPI, não faz diferença, para as investigações, se o depoimento do doleiro ocorrer nesta semana ou na próxima, mas Vital esquece que a "chefe" da quadrilha é candidata a reeleição e então a verdade é bem diferente. E esta diferença poderá estar no resultado das urnas desse domingo que está chegando. Com a Gleisi, que é o “braço esquerdo” da Dilma, sendo “julgada”, os votos poderão mudar de lado, já que o povão está cheio de tanta corrupção.

É sempre assim. “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.

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