quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lula já tem dúvida sobre sua candidatura à Presidência em 2018.


COMO SEMPRE DIGO,

“QUEM TEM, TEM MEDO”


Gerson Tavares
 






Até mesmo porque o PT não tem um nome ‘natural’ para pleitear o cargo, apesar de a cúpula do PT defender o seu nome para 2018, Luiz Inácio já está colocando as "barbas de molho". E pessoas mais próximas ao Lula afirmam que ele prefere que um quadro novo dispute o Palácio do Planalto daqui a quatro anos. Isso não quer dizer que Lula é “bonzinho” e sim, que ele tem medo de naufragar em uma próxima tentativa, depois daquilo que poderá acontecer nos próximos quatro anos.
  
Claro que ele não descarta em definitivo ser candidato, mas ele entende que o PT não irá resistir a mais esses quatro anos de desmandos. Então Lula diz que já cumpriu seu papel e não sabe como estará sua saúde até lá. Aí entra aquele artifício que já foi usado no passado e que deu certo. O câncer da Dilma garantiu a sua primeira eleição e o povo, que é muito emotivo, poderia cair em mais uma esparrela.

Esta é uma das questões pela qual o PT não tem um nome “natural” para pleitear o cargo e a outra é a onda da volta do ex-presidente, que também serve para ganhar tempo e evitar uma luta interna pela vaga. Eles são analfabetos, mas não são bobos.

Já dizem que com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, cresce dentro do partido a possibilidade de construir uma candidatura sem ser a de Lula, inclusive investir em um ministro, como fez Lula com Dilma, que foi titular da Casa Civil e, antes, de Minas e Energia, aliás, quando ela começou a delinquir depois da anistia. Mas claro que esse quadro dependerá de como Dilma concluirá seu segundo mandato na Presidência, já que estão em andamento vários crimes que ela está como a “chefona” e assim sendo, sua avaliação boa ou não pelo eleitorado poderá pesar na balança.

E na verdade, quando a Dilma falou em seu discurso da vitória que quer a união, os nomes que já estão correndo atrás de candidatura, são os de Aloizio Mercadante que é ministro da Casa Civil, e também o do governador da Bahia, Jaques Wagner. “Jaquis Vagui”, como falaria o Lula, elegeu seu sucessor no primeiro turno e é dado como certo em um ministério de Dilma a partir do ano que vem. Mas como nada é impossível, já existem petistas afirmando que, se o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, fizer uma boa gestão e sair bem-visto pela população, poderia ser uma possibilidade para o partido. Mas essa eu pago para ver, Haddad fazer boa gestão na cidade de São Paulo.

Mas como foi o Lula quem decidiu pela candidatura de Dilma à Presidência da República, em 2010; pela de Haddad para a Prefeitura de São Paulo; e, este ano, pela de Alexandre Padilha para o governo de São Paulo, mesmo com a derrota de Padilha, de qualquer modo, a palavra final será de Lula.

E é isso dá para notar quando o presidente do PT, o Rui Falcão, deixou claro: “Seria bom que o Lula voltasse. É garantia de continuidade do nosso projeto”.

Resta saber qual o projeto, não do partido, mas sim, qual o projeto para o País.

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