sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Doleiro revela à Justiça Federal que empresas se reuniam para combinar quem venceria contratos; propinas também abasteceram caixa dois de PP, PMDB e PT.


É MUITA LAMA











Não sei se o eleitor está tomando conhecimento do mar de lama em que está envolvida a candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, mas seria muito bom que todos nós, que temos meios de mostrar os escândalos que ela e o Lula foram mentores nos doze anos de governo petista, colocássemos para os eleitores que eles, Lula e Dilma, são os “chefes da quadrilha petista” que tomou o País de assalto. Claro que sabendo que eles são ladrões e infelizmente nós não temos autoridade para prendê-los, mas alertar a todos, é nossa obrigação. É uma posição moral que todos nós temos que assumir.

Vejam que o doleiro Alberto Youssef listou treze grandes construtoras do País como integrantes de um “cartel” montado para fraudar as licitações da Petrobrás por intermédio do ex-diretor da área de Abastecimento Paulo Roberto Costa para pagar propina a políticos do PT, PMDB e do PP. Ele afirmou ainda que diretores das empresas tinham “comissionamento” sobre o esquema que poderia chegar a 5% nos termos de aditivos de contratos.

E colocou às claras: “Era entregue uma lista dos que iam participar do certame (que é a licitação) e já era dito quem ia ser o vencedor. Era uma lista repassada pelo Paulo Roberto Costa. Logo que iam existir os convites era passada a lista”. Algo assim de “máfia”, não acham?

E as empresas citadas foram essas: Camargo Corrêa, a OAS, a UTC, a Odebrecht, a Queiroz Galvão, a Toyo Setal, a Galvão Engenharia, a Andrade Gutierrez, a Mendes Júnior, a Engevix, a Tomé Engenharia, Jaraguá Equipamentos, Tomé Engenharia e Engesa. Todas elas pagam 1% nos contratos feitos com a diretoria de Abastecimento e de 2% a 5% nos termos aditivos de contratos.

E ainda falou como era feita a partilha do caixa-2: “Eram 1% de todos contratos: 30% para doutor Paulo Roberto, 60% para agentes políticos, 5% para mim e 5% era para João Claudio Genu (ex-assessor do PP e do deputado José Janene, morto em 2010). E Youssef ainda falou que antes de Genu, era Janene quem recebia a parte do PP. Genu foi condenado no mensalão e Janene, que era réu no processo, faleceu.

Youssef, “abriu a caixa de ferramentas e começou a desmontar a maquina”, quando acusou especificamente a Odebrecht e a Toyo por pagamentos de comissão feitos no exterior. Ele apontou ainda o vice-presidente da Camargo Correa e um diretor por receberem comissão também pelos contratos fraudados.

Claro que as empresas citadas já negaram anteriormente qualquer relação comercial com Youssef e negam irregularidades nos contratos.

Mas será que alguém já viu bandido falar que é bandido?

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