ALTERNÂNCIA DE PODER
Depois
de uma semana, Marina Silva, que foi a candidata à Presidência pelo PSB,
declarou apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves. Com um discurso de quem quer
ver a política seguir um novo rumo no País, defendeu a necessidade da
alternância de poder no país.
E
foi enfática: "Votarei em Aécio e o apoiarei". Essa afirmação foi
feita por Marina em evento realizado ontem em São Paulo, no qual afirmou ser
movida pela "consciência" para tomar essa decisão.
E
completou: "Aécio corretamente interpretou o que está acontecendo no
Brasil nas últimas décadas". Marina elogiou o que chamou de
"carta-compromisso" divulgada pela campanha tucana no sábado, em que
ele se comprometeu com parte das propostas feitas pela ex-candidata após ser
derrotada.
Falando que a carta de Aécio não foi endereçada a ela, Marina afirmou que aquela
“carta” foi à sociedade brasileira.
Embora
nada tenha colocado como exigência de Marina, das sugestões apresentadas por ela,
Aécio se comprometeu com a ampliação de políticas sociais e da participação
popular, manutenção da prerrogativa do Executivo de demarcar terras indígenas,
além de reiterar seu “compromisso programático” com a questão ambiental,
tema-chave para Marina, e com a “retomada” da reforma agrária.
Aécio
já havia estado em Recife no sábado, para receber o apoio da família do
presidenciável do PSB Eduardo Campos, morto em agosto e citado por várias vezes
na entrevista coletiva deste domingo.
Marina
disse que ainda discutirá com o candidato do PSDB sua participação na campanha
e não quis antecipar se participará do programa eleitoral do tucano ou se
subirá no palanque com ele.
Assim
sendo, pelo menos já deu para notar que a Dilma não vai descansar nessa REDE de
Marina.
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