sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dilma conclamou o País ao diálogo em sua primeira fala como presidente.


SERÁ VERDADE?

Gerson Tavares 
 









Continuando minha analise sobre aquilo que a Dilma Rousseff falou na noite de domingo, quando, “com um mau humor do capeta”, a presidente reeleita, durante pronunciamento em hotel na cidade de Brasília, após o resultado das eleições chamava a atenção de todos demonstrando toda a sua impertinência para com aqueles que foram salda-la.

Ela, que foi reeleita presidente da República com 51,64% dos votos válidos, defendeu um diálogo com a sociedade, mudanças e reformas no discurso que fez para a Nação. Dilma insistiu em anunciar que vai lutar para fazer uma reforma política a partir de um plebiscito e afirmou que criará mecanismos para combater a corrupção. Realmente eu não sei se sonhei há quatro anos atrás, mas eu lembro muito bem que ouvi essa mesma proposta de reforma política feita pela mesma Dilma Rousseff. Claro que nada aconteceu nos quatro anos de mandato e lá vem ela com a mesma proposta. E para piorar, todos nós sabemos que ela em janeiro terá uma bancada bem menor no Congresso e só isso, já inviabilizaria qualquer reforma, principalmente a política.
   
E Dilma fez uma afirmação que para a maioria é uma espécie de “arrego”: "Sem exceção, chamo todos os brasileiros para nos unirmos em favor de nossa Pátria, nosso País, nosso povo. Não entendo que essas eleições tenham dividido o País ao meio. Em lugar de ampliar divergências, criarmos fosso, tenho forte esperança de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para a construção de pontes". Nunca tinha ouvido uma proposta assim que viesse de algum petista, quando oposição. Se alguém no passado, quando outro partido estivesse no governo, se essa proposição fosse feita, mas eu duvido que algum líder petista “topasse” tal coisa. Não porque ele fosse contra a proposta e sim, porque ele queria ser situação para poder pisas nos outros.

Hoje Dilma quer que as divergências sejam usadas para melhorar o diálogo. E disse ela: "O calor liberado no fragor da disputa pode e deve agora ser transformado em energia construtiva de um novo momento no Brasil. Com a força desse sentimento mobilizador é possível encontrar pontos em comum e construir com eles uma primeira base de entendimento para fazer nosso País avançar".

Disse a Dilma que o caminho apontado pelos eleitores, ao decidirem por dar-lhe mais um mandato, é claro: "Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais repetida, mais dita, mais falada, mais dominante foi mudança. O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à Presidência para fazer as grandes mudanças na sociedade brasileira. Naquilo que meu esforço e meu poder alcança, podem ter certeza de que estou pronta a responder a essa convocação".

Desculpe Dilma, mas você não entendeu nada daquilo que aconteceu durante a campanha e muito menos naquele domingo. Quando falavam em “mudança”, era a mudança do governo. Era um governo menos corrupto, um governo sério e acima de tudo ético. E todos sabem que falar em ética e moral com o PT, é simplesmente impossível. Quando falavam em “reforma”, ela tem que começar pelo gabinete da Presidência. Não é trocar moveis e sim, trocar aquele que senta a bunda na cadeira. Este sim deve ser mudado por alguém que tenha a cabeça no País e não na “boca do cofre”. E quando você foi reconduzida ao cargo, não foi para fazer reforma na sociedade e sim, porque você fez da “sociedade” uma “sociedade de empresários da miséria”.

E eu não poderia deixar de falar sobre o que a Dilma frisou: “O Brasil não está divido”. Caramba, só agora ela descobriu que o Brasil será sempre um só? Dilma, o eleitorado sim, este está dividido. Porque existe hoje uma metade que vota com convicção e outra que vota por interesses. Aliás, foram esses que votaram em você. 


Por tudo isso eu continuo falando: “Pobre Brasil que está se sentindo acabar nas mãos de incompetentes, mas todos, ‘larápios’ de primeira linha”.

Tenho dito!

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