quarta-feira, 21 de maio de 2014

Tem “gente grande” trabalhando em favor dos “bandidos mensaleiros”.




JANOT DEFENDE QUE 

CONDENADOS NO MENSALÃO 

POSSAM TRABALHAR FORA

Gerson Tavares
 







Quando ele foi nomeado todos já sabiam que a sua função principal seria trabalhar em defesa da “quadrilha” que tomou conta do governo e, claro, entre esses, os mensaleiros. Por isso o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende com unhas e dentes uma autorização para que condenados de envolvimento no “mensalão” trabalhem fora do presídio.

Um parecer de Janot já havia sido emitido nesse sentido e a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que “quer estar de bem com os lá de cima”, imediatamente autorizou condenados em regime semiaberto a trabalharem de dia e voltarem ao presídio à noite.

Só que nos últimos dias, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, vem revogando os benefícios concedidos aos réus, porque a legislação exige o cumprimento mínimo de um sexto da pena para que o condenado tenha direito a trabalhar fora da prisão.

Mas quem tem que garantir emprego não se rende e Janot voltou à carga: "A minha manifestação é que, se há oferta de emprego digna para o preso e condições de ressocialização, ele tem direito a trabalho externo".

Ele falou que os condenados têm o direito a trabalhar fora do presídio mesmo sem terem cumprido um sexto da pena, como argumentou Joaquim Barbosa. "O regime é semiaberto".


Janot não sabe o que fala e ainda leva a sério sua posição. Mas o que fazer, se ele tem este compromisso com a “quadrilha”?

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