JANOT DEFENDE QUE
CONDENADOS NO MENSALÃO
POSSAM TRABALHAR FORA
Gerson Tavares
Quando ele foi nomeado
todos já sabiam que a sua função principal seria trabalhar em defesa da
“quadrilha” que tomou conta do governo e, claro, entre esses, os mensaleiros.
Por isso o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende com unhas e
dentes uma autorização para que condenados de envolvimento no “mensalão”
trabalhem fora do presídio.
Um parecer de Janot já
havia sido emitido nesse sentido e a Vara de Execuções Penais do Distrito
Federal, que “quer estar de bem com os lá de cima”, imediatamente autorizou
condenados em regime semiaberto a trabalharem de dia e voltarem ao presídio à
noite.
Só que nos últimos
dias, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, vem revogando
os benefícios concedidos aos réus, porque a legislação exige o cumprimento mínimo
de um sexto da pena para que o condenado tenha direito a trabalhar fora da
prisão.
Mas quem tem que
garantir emprego não se rende e Janot voltou à carga: "A minha
manifestação é que, se há oferta de emprego digna para o preso e condições de
ressocialização, ele tem direito a trabalho externo".
Ele falou que os
condenados têm o direito a trabalhar fora do presídio mesmo sem terem cumprido
um sexto da pena, como argumentou Joaquim Barbosa. "O regime é
semiaberto".
Janot não sabe o que
fala e ainda leva a sério sua posição. Mas o que fazer, se ele tem este
compromisso com a “quadrilha”?
Nenhum comentário:
Postar um comentário