CORO 'VOLTA, LULA' NÃO
ME PREOCUPA, DIZ DILMA
Gerson Tavares
A onda é grande, mas
parece que o petista não está nem dando bola para com que possa acontecer. Agora mesmo
a presidente Dilma Rousseff está “borrando e andando” para o movimento
"volta, Lula", que está ganhando força na base aliada do governo, por
acreditar na lealdade do ex-presidente.
Dilma diz que convive
com Lula desde 2000 e está com ele todos os dias desde 27 de abril de 2005
quando assumiu a Casa Civil e tem total confiança no líder petista. Dilma
avaliou também que a Copa do Mundo não deve ter efeito na sua reeleição e as
recentes pesquisas de intenção de voto são importantes, mas não decidem a
eleição. Com tudo isso, Dilma quis dizer que entre ela e Lula nem Marisa mete o
“bedelho” e quanto a Copa do Mundo, ela esquece que se o “contrato” do Lula com
o Blatter falhar e o Brasil não conseguir o título, “o povão pode acordar e
neste caso a eleição vai para o brejo com ‘bolsas’ e tudo”.
Mas ela está certa que
Lula é seu e ninguém tasca: "Ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se
separar de mim. Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele.
Conheço o Lula desde 2000 e tenho uma convivência direta com ele desde 27 de
abril de 2005". Foi assim que Dilma falou a um grupo de jornalistas de
Esportes dos principais jornais e redes de TV, no Palácio Alvorada, em
Brasília. Mas cuidado Dilma, com a "crise dos 14 anos".
E ela que não acredita em crise, não se
manifestou a respeito das declarações do deputado federal Bernardo Santana, do PR
mineiro, da base aliada do governo, que encampou o movimento "volta,
Lula" pedindo a troca de Dilma pelo ex-presidente nas eleições
presidenciais em outubro.
Ela diz que a liderança
dela nas recentes pesquisas de intenção de voto, apesar da queda, não é
decisiva para vencer as eleições, mas garante que na hora de votar, a população
vai ver que ela, Dilma, é importante para o futuro de cada um.
E como ela não é nada
modesta, falou: "As pesquisas são importantes, mas na hora de votar as
pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas,
se a vida delas vai melhorar se eu for eleita. É isso que está em jogo". Será que ela estava falando das "bolsas"?
E para falar da Copa do
Mundo, ela disse que não deve ter efeito direto na sua reeleição, com o Brasil
campeão ou não. "Não acho que a Copa vai decidir minha eleição. Não vai me
ajudar, nem me prejudicar. O Brasil pode ser campeão e eu perder a eleição, o
Brasil pode perder a Copa e eu ser reeleita. Não acho que uma coisa está ligada
a outra. Agora, não tenham dúvida de que eu vou torcer muito para o Brasil ser
campeão. Todos nós, seja de que partido for, queremos ver o Brasil
campeão".
Reza Dilma. Reza para o
Brasil vencer, porque senão, “você vai para o vinagre”.
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