terça-feira, 6 de maio de 2014

“Me engana que eu gosto”.



CORO 'VOLTA, LULA' NÃO

ME PREOCUPA, DIZ DILMA

Gerson Tavares
 






A onda é grande, mas parece que o petista não está nem dando bola para com que possa acontecer. Agora mesmo a presidente Dilma Rousseff está “borrando e andando” para o movimento "volta, Lula", que está ganhando força na base aliada do governo, por acreditar na lealdade do ex-presidente.

Dilma diz que convive com Lula desde 2000 e está com ele todos os dias desde 27 de abril de 2005 quando assumiu a Casa Civil e tem total confiança no líder petista. Dilma avaliou também que a Copa do Mundo não deve ter efeito na sua reeleição e as recentes pesquisas de intenção de voto são importantes, mas não decidem a eleição. Com tudo isso, Dilma quis dizer que entre ela e Lula nem Marisa mete o “bedelho” e quanto a Copa do Mundo, ela esquece que se o “contrato” do Lula com o Blatter falhar e o Brasil não conseguir o título, “o povão pode acordar e neste caso a eleição vai para o brejo com ‘bolsas’ e tudo”.

Mas ela está certa que Lula é seu e ninguém tasca: "Ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se separar de mim. Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele. Conheço o Lula desde 2000 e tenho uma convivência direta com ele desde 27 de abril de 2005". Foi assim que Dilma falou a um grupo de jornalistas de Esportes dos principais jornais e redes de TV, no Palácio Alvorada, em Brasília. Mas cuidado Dilma, com a "crise dos 14 anos".

E ela que não acredita em crise, não se manifestou a respeito das declarações do deputado federal Bernardo Santana, do PR mineiro, da base aliada do governo, que encampou o movimento "volta, Lula" pedindo a troca de Dilma pelo ex-presidente nas eleições presidenciais em outubro.

Ela diz que a liderança dela nas recentes pesquisas de intenção de voto, apesar da queda, não é decisiva para vencer as eleições, mas garante que na hora de votar, a população vai ver que ela, Dilma, é importante para o futuro de cada um.

E como ela não é nada modesta, falou: "As pesquisas são importantes, mas na hora de votar as pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas, se a vida delas vai melhorar se eu for eleita. É isso que está em jogo". Será que ela estava falando das "bolsas"?

E para falar da Copa do Mundo, ela disse que não deve ter efeito direto na sua reeleição, com o Brasil campeão ou não. "Não acho que a Copa vai decidir minha eleição. Não vai me ajudar, nem me prejudicar. O Brasil pode ser campeão e eu perder a eleição, o Brasil pode perder a Copa e eu ser reeleita. Não acho que uma coisa está ligada a outra. Agora, não tenham dúvida de que eu vou torcer muito para o Brasil ser campeão. Todos nós, seja de que partido for, queremos ver o Brasil campeão".


Reza Dilma. Reza para o Brasil vencer, porque senão, “você vai para o vinagre”.

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