PF
LIGA PASADENA A SUSPEITA
DE LAVAGEM E
VÊ
'ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA'
'ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA'
Gerson
Tavares
A
Polícia Federal está correndo atrás e pelo que dá para notar, está chegando
perto dos “bandidos”. Ela agora investiga a ligação entre a compra pela
Petrobrás da refinaria de Pasadena, nos EUA, e o esquema de lavagem de dinheiro
desbaratado em 17 de março pela Operação Lava Jato, que envolve suspeitas sobre
obras na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Os investigadores citam a
existência de uma possível "organização criminosa" que estaria
atuando "no seio" da estatal de petróleo.
Nos
dois casos existe um personagem em comum: o ex-diretor de Abastecimento da
estatal Paulo Roberto Costa, que ficou no cargo entre os anos de 2004 e 2012.
Na
compra de Pasadena, iniciada em 2006 com a aquisição de 50% da refinaria de uma
empresa belga, a Astra Oil, existe uma grande polêmica em razão do preço pago
pela Petrobrás. Após o negócio ser fechado, a estatal brasileira indicou um
integrante para representá-la no conselho de proprietários. E esse
representante, quem era? Claro, era Paulo Roberto Costa.
Após
um litígio envolvendo questões contratuais, a Petrobrás acabou desembolsando
mais de US$ 1,2 bilhão pela compra de 100% da refinaria. A Polícia Federal
suspeita que as operações envolvendo a unidade tenham sido usadas para
pagamento de propinas e uso de offshores para o "abastecimento de
grupos" que atuavam na estatal.
Como
falei na segunda-feira, coisa de petista é assim. Sempre tem “truta”.
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