DILMA ENFRENTA PROTESTOS
NA PARAÍBA
Gerson Tavares
E a Copa ainda nem
começou, mas a Dilma já está sofrendo pelos seus desmandos e até mesmo pelo
abuso de virar as costas ao povo que quer Saúde, Educação, Segurança e comida
na mesa. Por isso, os protestos populares estão “pipocando” por onde alguém deste “desgoverno” passe. E foi exatamente a marca da passagem da presidente
Dilma Rousseff por João Pessoa, na Paraíba, na sexta-feira da semana passada. Foram
cerca de 200 pessoas, integrantes de grupos de indígenas, de servidores
estaduais e federais e de mutuários do Sistema Financeiro da Habitação que
levaram faixas e cartazes para a porta do “Forrock”, casa de shows da capital
paraibana que recebeu a formatura de 1,7 mil estudantes do Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o tão badalado Pronatec.
Como “as
minorias” são sempre barradas, depois de serem impedidos de entrar no evento,
os manifestantes chegaram a bloquear, por alguns minutos, a Avenida Tancredo
Neves, que dá acesso ao local, mas a via foi reaberta por policiais militares.
Na chegada da presidente e de sua comitiva, foram ouvidas vaias. O maior grupo
de manifestantes, o dos mutuários, reclamava da MP 633, que trata dos acordos
entre seguradoras e mutuários do SFH por consertos em imóveis com problemas de
construção.
Uma aposentada, a dona
Ivanice Maria da Rocha, de 63 anos, falou sobre o que estão passando os mutuários: "Entregam
um apartamento cheio de rachaduras e goteiras e não querem consertar, o
problema fica sempre com quem pode menos".
Uma medida provisória
foi criada pelo governo para tentar conter a onda de ações judiciais sobre o
tema, que já alcançaria o número de 350 mil no País. Mas como as “minorias” não
estavam lá a passeio, outro grupo de manifestantes, que era formado por
professores das Universidades Federais da Paraíba, a UFPB, e de Campina Grande,
a UFCG, já até aprovaram indicativo de greve, mas que ainda não tem
data para começar. E lá estavam eles, levando faixas pedindo negociação com o
governo federal. Só que a Dilma, em seu discurso de quase meia hora, nem tocou
nos temas dos protestos.
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