PROCURADOR-GERAL REBATE
LULA E DIZ QUE MENSALÃO
FOI 'JULGAMENTO JURÍDICO'
Gerson
Tavares
Mesmo
estando a serviço da Dilma e, claro, do PT, o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, andou falando sobre a crítica do ex-presidente Lula ao resultado
do julgamento do mensalão, quando disse que o caso se tratou de "um
processo jurídico com um julgamento jurídico". Lula andou dando uma de
doido em entrevista que concedeu à Rádio e Televisão Portuguesa (RTP), quando afirmou
que a sentença foi "80% de decisão política e 20% jurídica".
Foi aí que o Janot, mesmo com a rédea nas mãos da Dilma, resolveu “tirar o seu
da reta” e para não ficar na mira do STF, falou: “Ele tem todo o direito de
falar, todo brasileiro tem. Graças a Deus, a gente vive num país democrático,
de liberdade de expressão absoluta, que tem que ser garantida pelo próprio MP (Ministério
Público)".
Para ficar mais característica a loucura do Lula, desde que deixou a
Presidência, ele evitava fazer comentários sobre o julgamento, que começou em 2
de agosto de 2012 e condenou 25 dos 38 denunciados pelo MP. Já no início do
mês, em entrevista a blogueiros, Lula falou que o mensalão deveria ser
recontado e que era preciso estudar a "participação e o poder de
condenação da mídia nesse processo". Até ali ele estava falando com
blogueiros, mas desta vez não se fez de rogado e foi lá para Portugal para
mostrar o seu lado “baderneiro” de ser e resolveu dar uma entrevista a uma das
maiores mídias do País luso.
Foi
então que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa,
repudiando as críticas do ex-presidente Lula da Silva ao julgamento do mensalão
e falou: "Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha
escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho
realizado pelos membros da mais alta Corte de Justiça do País". Para o
ministro, "a desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial
da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio.
Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já
indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos
brasileiros clamam por justiça".
E
esquecendo da “merda” que o Lula resolveu fazer, como o Janot precisa garantir
o cargo, ele tratou de se desviar de qualquer pergunta sobre a possibilidade de a presidente
Dilma Rousseff ser investigada por conta da compra da refinaria de Pasadena,
nos Estados Unidos, pela Petrobrás, em 2006. Como ele não pode negar que à
época, Dilma era presidente do Conselho de Administração da estatal e deu o seu
aval para a compra, o procurador “tirou mais uma vez da reta” falando:
"Isso está em exame. O MP não fala o que vai fazer, e sim faz, e explica
depois, se tiver dúvida".
“Farinha
pouca, meu pirão primeiro”.
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