sexta-feira, 2 de maio de 2014

Lula continua teimando que “mensalão” foi legitimo.



PROCURADOR-GERAL REBATE 

LULA E DIZ QUE MENSALÃO 

FOI 'JULGAMENTO JURÍDICO'

Gerson Tavares








Mesmo estando a serviço da Dilma e, claro, do PT, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, andou falando sobre a crítica do ex-presidente Lula ao resultado do julgamento do mensalão, quando disse que o caso se tratou de "um processo jurídico com um julgamento jurídico". Lula andou dando uma de doido em entrevista que concedeu à Rádio e Televisão Portuguesa (RTP), quando afirmou que a sentença foi "80% de decisão política e 20% jurídica".

Foi aí que o Janot, mesmo com a rédea nas mãos da Dilma, resolveu “tirar o seu da reta” e para não ficar na mira do STF, falou: “Ele tem todo o direito de falar, todo brasileiro tem. Graças a Deus, a gente vive num país democrático, de liberdade de expressão absoluta, que tem que ser garantida pelo próprio MP (Ministério Público)".

Para ficar mais característica a loucura do Lula, desde que deixou a Presidência, ele evitava fazer comentários sobre o julgamento, que começou em 2 de agosto de 2012 e condenou 25 dos 38 denunciados pelo MP. Já no início do mês, em entrevista a blogueiros, Lula falou que o mensalão deveria ser recontado e que era preciso estudar a "participação e o poder de condenação da mídia nesse processo". Até ali ele estava falando com blogueiros, mas desta vez não se fez de rogado e foi lá para Portugal para mostrar o seu lado “baderneiro” de ser e resolveu dar uma entrevista a uma das maiores mídias do País luso.

Foi então que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, repudiando as críticas do ex-presidente Lula da Silva ao julgamento do mensalão e falou: "Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte de Justiça do País". Para o ministro, "a desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça".

E esquecendo da “merda” que o Lula resolveu fazer, como o Janot precisa garantir o cargo, ele tratou de se desviar de qualquer pergunta sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ser investigada por conta da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobrás, em 2006. Como ele não pode negar que à época, Dilma era presidente do Conselho de Administração da estatal e deu o seu aval para a compra, o procurador “tirou mais uma vez da reta” falando: "Isso está em exame. O MP não fala o que vai fazer, e sim faz, e explica depois, se tiver dúvida".


“Farinha pouca, meu pirão primeiro”.

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