quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vergonha nacional



Gerson Tavares



Os escândalos nos governos são correspondentes à irresponsabilidade dos governantes. Se o governante é responsável não existe escândalo, mas se ele não está nem aí para a ética e moral, aí os escândalos acontecem em proporções astronômicas.

Quando dos oito anos de governo do Lula muitos escândalos aconteceram e muita gente meteu a mão na grana do povo. Foram muitos petistas parar nas páginas policiais, mas também, só nas paginas, porque para a cadeia ninguém foi, mesmo com muita gente ficando rica da noite para o dia. Saindo de José Dirceu, passamos por José Genoino, Delúbio Soares, Antonio Palocci e chegamos até um tal de Silvio Pereira, que não passava de um tesoureirozinho do PT, mas que também “enricou” e passou do anonimato à fama como o “Silvinho do PT”.

Foi escândalo de “dar com pau”, mas Lula, grande conhecedor do povão, sabia que era só falar que a miséria estava chegando ao fim que faria fácil seu sucessor. E como ele não encontrou o sucessor que “topasse” ficar do outro lado da mesa, fez da “ministra-chefe”, Dilma Rousseff, a sua sucessora. Tinha certeza que tudo estaria arranjado.

Mas pelo jeito, depois de eleita a única coisa que ela “topou” mesmo, foi dar continuidade da série de escândalos que Lula tanto lutou para manter nos seus oito anos de mandato. E nisso a Dilma mostrou que entende, tanto é que em quase sete meses outra coisa não tivemos em seu “desgoverno” que não fosse escândalo.
Quando Antonio Palocci voltou ao governo pelas mãos da Dilma Rousseff, muita gente já desconfiou daquele ministério e com quatro meses de Casa Civil o “prefeitinho do interior” estava desmascarado e conseguiu um escândalo de proporções colossais.

Mas como nada que acontece nesse “desgoverno” e muito que não possa ser aumentado, depois daquele momento de estupor da sociedade, veio outro escândalo ainda maior e que tirou mais um ministro daquele ministério de safados que a Dilma formou. Alfredo Nascimento, do Ministério dos Transportes saiu e com ele, uma quadrilha inteira saiu com o “rabo entre as pernas”.

Ladrões de primeiríssima qualidade estavam fazendo dos Transportes literalmente o seu covil.

Depois que o Luiz Pagot “pediu” para sair, outras coisas estranhas vieram à tona neste mar de lama. Por exemplo: as 23 superintendências do Dnit nos estados da federação foram “loteadas” entre os partidos aliados desde os governos Lula. E o Alfredo Nascimento, o ex-ministro “defenestrado”, ainda tem nas mãos 12 dessas superintendências. Quer dizer, essas 12 são do PR e “ninguém tasca”.

A coisa vai longe, mas eu vou parar por aqui, quer dizer, vou parar depois desta que vou contar agora: “O superintendente de São Paulo, um tal de Ricardo Rossi Madalena, já foi condenado e cumpriu pena por desvio de cimento.

Precisa mais? Pare o mundo que eu quero descer!

3 comentários:

Ludmilla Lobato disse...

E é novidade para alguém ladrão ser nomeado pelo governo petista.
Se assim não fosse, Lula e agora a Dilma teriam que nomear gente adversária. Só assim poderia ter alguém que não fosse bandido.

Ludmilla Lobato
Rio de Janeiro

Britto disse...

Mas o que você esperava de um Ministério que só tinha "indiciado"?
Todos sabiam que mais cedo ou mais tarde eles iriam começar a meter a mão.
Eu só não esperava que fosse tão cedo como foi.
E agora eu pergunto: será que a Dilma governa um ano?

Wandemar de Britto
Rio de Janeiro

Norberto Soares disse...

Dilma escolheu a dedo os seus auxiliares. Só tem ladrão. Do modo como vêm os órgãos do governo federal nos últimos oito anos, parece que não tem gente séria nessa turma que foi oposição até 2002.
Até parece que a coisa é de sacanagem, mas aí a gente vê que só tem ladrão mesmo.

Norberto Soares
Santos - SP