Frases da semana

Esta semana foi pródiga em frases de efeito. Aliás, são sei se frases “de efeito” ou “com defeito”, mas só sei que foram muitas e para pinçar só três foi muito difícil. Mas vamos à elas.

Frase I

“A faxina não tem essa coisa de limite. O limite é mudar o Ministério dos Transportes. É transformar o Ministério dos Transportes naquilo que é o seu próprio papel: a base da infraestrutura do país... Não estamos agindo politicamente contra um partido. A ação é sobre pessoas que agiram de forma errada, e nem todas essas pessoas são de um mesmo partido”.

Esta é a frase da presidente Dilma Rousseff, falando das demissões que já aconteceram depois dos escândalos do Ministério dos Transportes onde até o ministro Alfredo Nascimento “dançou”.

Mas quando Dilma fala que não é contra um partido e neste caso o PR, ela está se defendo daquilo que nem se quer foi acusada. E quando ela se defendeu, o meu amigo “Zé Doidão” comentou: “No fundo a Dilma está usando dois pesos e duas medidas em relação aos escândalos, o do PR no Ministério dos Transportes e o do PMDB em Furnas? Quando o escândalo atingiu Furnas, como ali quem mandava era o PMDB juntamente com o PT, cortaram a cabeça do chefe, o Eduardo Cunha e, mantiveram os outros quatro chefes, dois do PT e dois do ‘partidão’ PMDB e assim acomodaram as coisas. Mas como agora, no Ministério dos Transportes, todos os diretores foram mandados para casa porque quase todos são do PR. Mas para dar uma satisfação a “patuléia”, Dilma mandou por último, quase aos 45 minutos do segundo tempo, o Hideraldo Caron, o único do PT entre os do PR que estavam no escândalo e que foi sacrificado para ‘limpar a barra’ e dar a ideia que nada tem de partidarismo nesse negócio de demissão por corrupção”.

E não é que o meu amigo “Doidão” tem razão? Quando alguém se defende antes de qualquer acusação é porque alguma coisa "podre" está no ar.