quarta-feira, 27 de julho de 2011

Doar sangue é salvar vidas
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Podval disse que pagou, e daí?


Muito “cara de pau” esse Podval


Ontem falei da “truta” que está nas manchetes, quando um ministro do Supremo é “amigo intimo” de advogado que defende causas na qual ele é o relator. E depois que “jogaram a merda no ventilador”, o criminalista Roberto Podval declarou que "não há impedimento legal" no fato de o ministro José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter ido a seu casamento na Itália com despesas de hotel pagas por ele.

"Não paguei apenas para ele (Toffoli), mas para outros 200 amigos que convidei. A única coisa que paguei foi o hotel. Todo mundo, não apenas o ministro teve direito a dois dias de hotel", disse o advogado.

Só para relembrar o fato, Podval casou-se em 21 de junho na Ilha de Capri. A cerimônia ocorreu no Capri Palace. E como bom advogado que é, ele não para de usar de argumentos "vagos" para dizer que tudo foi legal. "Não é absurdo convidar alguém que é meu amigo muito antes de virar ministro. Nós nos conhecemos há mais de 20 anos, Obviamente, meus amigos são do meio ao qual pertenço, o mundo jurídico. As pessoas de meu convívio são advogados, promotores, juízes, ministros. Quem me conhece sabe que não faço e nem sei fazer lobby. Seria absurdo acreditar que convidei o ministro com interesse em alguma causa".

Mas logo depois, o advogado informou que duas demandas em que atua como defensor perante o STF foram distribuídas para Toffoli. Um dos casos, que é um agravo, ainda não tem decisão de mérito. E é ai que o Podval mostra que não está nem aí para moral ou ética quando diz que é muito pequeno imaginar que um ministro de quem ele é amigo e que compareceu à festa de seu casamento vai julgar a seu favor só por isso.

Realmente o Brasil está de cabeça para baixo. “Só tem pilantra!”

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