Avião da FAB é reservado para voo de 25 religiosos
Este é o avião turbo hélice que levou Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, e sua comitiva para cerimônia em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
Se você é petista fica fácil demais conseguir coisas impossíveis. E foi assim que a Arquidiocese do Rio de Janeiro pediu “emprestado” e logicamente conseguiu, um avião da Força Aérea Brasileira, a "nossa" FAB, para levar exclusivamente um grupo de 25 religiosos, no domingo passado, para a posse do novo arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa.
Eles voaram na aeronave Embraer modelo C-97, um avião Brasília, um dos modelos que a Embraer está vendendo para empresas comerciais de outros países e é muito bem aceito.
A aeronave ficou cerca de oito horas à disposição da comitiva, que foi encabeçada pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. O voo exclusivo com os 25 religiosos tem capacidade para 30 pessoas: o grupo voou só 1:40h para chegar a Campo Grande, o que mostra a boa velocidade deste turbo hélice . Se os religiosos fossem pagar pela viagem num avião particular, deste porte, a Arquidiocese desembolsaria, pelo menos, R$ 100 mil. Mas essa carona criou constrangimento em alguns religiosos. Pelo menos dois padres do Rio, que mostraram “seriedade” em suas posições, foram ao evento pagando sua passagem aérea, o que custa, em média, R$ 600 pela ida e a volta, na promoção.
A Arquidiocese explicou que pediu o avião à FAB porque Dom Orani não poderia faltar à cerimônia, mas estava com a agenda atribulada: com a aeronave à disposição, haveria menos transtorno para o religioso. A importância de Dom Dimas para o grupo é porque ele foi bispo auxiliar da arquidiocese do Rio e secretário- geral da Confederação Nacional Bispo dos Brasil (CNBB), entre 2005 e 2011.
A FAB explicou que a Arquidiocese fez o pedido ao 3º Comando Aéreo Regional do Rio e que atendeu porque “havia disponibilidade de tripulantes e horas de voo para treinamento e atendimento do pleito”. Foi por essa mesma razão, segundo eles, que o avião ficou tanto tempo à disposição do grupo.
Depois que o “passeio” veio a público a Arquidiocese do Rio primeiro informou não saber se o voo fora pago, mas logo depois informou que reembolsará as 25 passagens da carona no avião da FAB. Só que o dinheiro será repassado para o programa Fome Zero, mas mesmo assim a Igreja não soube informar quanto e quando irá depositar.
Um dos convidados de Dom Orani no voo, o bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, informou que não sabe quanto custou a viagem, mas que, para ele, a Arquidiocese tinha feito o pagamento devido.
"A carona aérea oferecida à comitiva de religiosos do Rio está à disposição de qualquer cidadão". Foi o que garantiu a assessoria de imprensa da FAB, que explicou que a solicitação deve ser feita através de inscrição no serviço de Correio Aéreo Nacional (CAN), o que pode ser feito no Rio de Janeiro em postos no Galeão e no Campo dos Afonsos.
A viagem está condicionada à disponibilidade de voos e do tipo de missão da FAB e deve ser solicitada com antecedência. Mas, apesar da exigência de prazo para agendar a carona, a Arquidiocese admitiu que fez o pedido de última hora, por causa da agenda de Dom Orani.
Agora, quanto a Arquidiocese pagar o voo repassando o dinheiro para o programa “Fome Zero” é muito bonitinho, só que quem pagou as passagens fui eu, foi você, fomos nós todos que pagamos impostos e pelo menos eu, Gerson Tavares, não dei autorização à Arquidiocese de repassar o meu dinheiro para o programa “Fome Zero”, já que quando quero fazer caridade não preciso de portador. Em relação a qualquer cidadão pedir para viajar e ter o direito para viajar, mas nem com a Dilma nascendo de novo, isso irá acontecer. Essa “carona” é para quem tem “pedigree petista” e isso nós sabemos que a igreja tem.
Por isso gente, depois dessa explicação da FAB, mais uma vez eu vou pedir licença ao Jorge Perlingeiro e gritar aos quatro cantos: “Me engana que eu gosto”.
Eles voaram na aeronave Embraer modelo C-97, um avião Brasília, um dos modelos que a Embraer está vendendo para empresas comerciais de outros países e é muito bem aceito.
A aeronave ficou cerca de oito horas à disposição da comitiva, que foi encabeçada pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. O voo exclusivo com os 25 religiosos tem capacidade para 30 pessoas: o grupo voou só 1:40h para chegar a Campo Grande, o que mostra a boa velocidade deste turbo hélice . Se os religiosos fossem pagar pela viagem num avião particular, deste porte, a Arquidiocese desembolsaria, pelo menos, R$ 100 mil. Mas essa carona criou constrangimento em alguns religiosos. Pelo menos dois padres do Rio, que mostraram “seriedade” em suas posições, foram ao evento pagando sua passagem aérea, o que custa, em média, R$ 600 pela ida e a volta, na promoção.
A Arquidiocese explicou que pediu o avião à FAB porque Dom Orani não poderia faltar à cerimônia, mas estava com a agenda atribulada: com a aeronave à disposição, haveria menos transtorno para o religioso. A importância de Dom Dimas para o grupo é porque ele foi bispo auxiliar da arquidiocese do Rio e secretário- geral da Confederação Nacional Bispo dos Brasil (CNBB), entre 2005 e 2011.
A FAB explicou que a Arquidiocese fez o pedido ao 3º Comando Aéreo Regional do Rio e que atendeu porque “havia disponibilidade de tripulantes e horas de voo para treinamento e atendimento do pleito”. Foi por essa mesma razão, segundo eles, que o avião ficou tanto tempo à disposição do grupo.
Depois que o “passeio” veio a público a Arquidiocese do Rio primeiro informou não saber se o voo fora pago, mas logo depois informou que reembolsará as 25 passagens da carona no avião da FAB. Só que o dinheiro será repassado para o programa Fome Zero, mas mesmo assim a Igreja não soube informar quanto e quando irá depositar.
Um dos convidados de Dom Orani no voo, o bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro, informou que não sabe quanto custou a viagem, mas que, para ele, a Arquidiocese tinha feito o pagamento devido.
"A carona aérea oferecida à comitiva de religiosos do Rio está à disposição de qualquer cidadão". Foi o que garantiu a assessoria de imprensa da FAB, que explicou que a solicitação deve ser feita através de inscrição no serviço de Correio Aéreo Nacional (CAN), o que pode ser feito no Rio de Janeiro em postos no Galeão e no Campo dos Afonsos.
A viagem está condicionada à disponibilidade de voos e do tipo de missão da FAB e deve ser solicitada com antecedência. Mas, apesar da exigência de prazo para agendar a carona, a Arquidiocese admitiu que fez o pedido de última hora, por causa da agenda de Dom Orani.
Agora, quanto a Arquidiocese pagar o voo repassando o dinheiro para o programa “Fome Zero” é muito bonitinho, só que quem pagou as passagens fui eu, foi você, fomos nós todos que pagamos impostos e pelo menos eu, Gerson Tavares, não dei autorização à Arquidiocese de repassar o meu dinheiro para o programa “Fome Zero”, já que quando quero fazer caridade não preciso de portador. Em relação a qualquer cidadão pedir para viajar e ter o direito para viajar, mas nem com a Dilma nascendo de novo, isso irá acontecer. Essa “carona” é para quem tem “pedigree petista” e isso nós sabemos que a igreja tem.
Por isso gente, depois dessa explicação da FAB, mais uma vez eu vou pedir licença ao Jorge Perlingeiro e gritar aos quatro cantos: “Me engana que eu gosto”.
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