VERGONHA NO FUTEBOL
José Maria
Marin, um ex-governador de São Paulo e também ex presidente da CBF, está em maus lençóis já que andou metendo
a mão no cofre do povo. Não sei como governador se ele fez esse ato feio, mas
depois, enveredando pelo futebol, o “safardana” recebeu propinas de R$ 2
milhões por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa do Brasil
enquanto foi presidente da CBF.
Agora ele foi
um dos presos na FIFA pela polícia suíça e à pedido do FBI, a Agência Federal
de Investigação dos Estados Unidos. Segundo a investigação americana, a CBF
cobrou propinas de parceiros para que tivessem o direito de transmissão dos
eventos. O valor, porém, subiu quando Marin assumiu a presidência, em 2012.
Marco Polo Del Nero, presidente atual da CBF, saiu em defesa de Marin, alegando
que todos os contratos eram da época de Ricardo Teixeira.
Mas essa
posição do Del Nero, não resolve o problema, pois já está na crista da onda outra
constatação de que a Nike pagou uma propina de US$ 40 milhões (cerca de R$ 127
milhões) em uma conta na Suíça para fechar um contrato com a CBF para
patrocinar a seleção brasileira. A informação faz parte da investigação
conduzida nos Estados Unidos e que acabou com a prisão de José Maria Marin,
ex-presidente da CBF.
Pelo que
consta, o acordo está avaliado em US$ 140 milhões (R$ 445 milhões) e rendeu em
pagamentos paralelos e depositados no paraíso fiscal alpino. As suas duas
empresas que teriam recebido o dinheiro seriam a Traffic Sports International
Inc. e a Traffic Sports USA Inc., que estão sediadas na Flórida (EUA). Ambas
são citadas pela Justiça americana. Os suíços já indicaram que contas foram
bloqueadas.
Mas como todo
bandido “nunca sabe de nada, nunca vê nada, nunca ouve nada”, Marco Polo del
Nero, presidente da CBF, se recusou a comentar o contrato da Nike. "Isso é
algo antigo", foi a única saída do “cara”.
E para
mostrar que Lula e Dilma fizeram escola, Del Nero, que participava de uma
reunião de emergência em Zurique com dirigentes sul-americanos, deixou claro
que a responsabilidade pelos contratos é de Ricardo Teixeira.
"Eu não
sabia de nada!”, falou o aluno do Lula.
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