segunda-feira, 1 de junho de 2015

VERGONHA NO FUTEBOL






José Maria Marin, um ex-governador de São Paulo e também ex presidente da CBF, está em maus lençóis já que andou metendo a mão no cofre do povo. Não sei como governador se ele fez esse ato feio, mas depois, enveredando pelo futebol, o “safardana” recebeu propinas de R$ 2 milhões por ano de parceiros comerciais para a realização da Copa do Brasil enquanto foi presidente da CBF.

Agora ele foi um dos presos na FIFA pela polícia suíça e à pedido do FBI, a Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos. Segundo a investigação americana, a CBF cobrou propinas de parceiros para que tivessem o direito de transmissão dos eventos. O valor, porém, subiu quando Marin assumiu a presidência, em 2012. Marco Polo Del Nero, presidente atual da CBF, saiu em defesa de Marin, alegando que todos os contratos eram da época de Ricardo Teixeira.

Mas essa posição do Del Nero, não resolve o problema, pois já está na crista da onda outra constatação de que a Nike pagou uma propina de US$ 40 milhões (cerca de R$ 127 milhões) em uma conta na Suíça para fechar um contrato com a CBF para patrocinar a seleção brasileira. A informação faz parte da investigação conduzida nos Estados Unidos e que acabou com a prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Pelo que consta, o acordo está avaliado em US$ 140 milhões (R$ 445 milhões) e rendeu em pagamentos paralelos e depositados no paraíso fiscal alpino. As suas duas empresas que teriam recebido o dinheiro seriam a Traffic Sports International Inc. e a Traffic Sports USA Inc., que estão sediadas na Flórida (EUA). Ambas são citadas pela Justiça americana. Os suíços já indicaram que contas foram bloqueadas.

Mas como todo bandido “nunca sabe de nada, nunca vê nada, nunca ouve nada”, Marco Polo del Nero, presidente da CBF, se recusou a comentar o contrato da Nike. "Isso é algo antigo", foi a única saída do “cara”.

E para mostrar que Lula e Dilma fizeram escola, Del Nero, que participava de uma reunião de emergência em Zurique com dirigentes sul-americanos, deixou claro que a responsabilidade pelos contratos é de Ricardo Teixeira.

"Eu não sabia de nada!”, falou o aluno do Lula.

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