NÃO DÁ PARA SER “FIEL” II
Como falei
ontem, o trocadilho veio porque não poderia perder a oportunidade. Com os
contratos de Financiamento Estudantil, o tal de “Fies”, em 2015, o governo
federal gastou, até maio R$ 2,5 bilhões a menos do que no mesmo período de
2014.
Então,
olhando que em 2013 e 2014, o repasse nesses primeiros meses ficou em torno de
45% do total gasto no ano, o gasto em 2015 representa 27% do orçamento previsto
no ano, que é de R$ 13 bilhões. O Fies consumiu R$ 13,7 bilhões no ano passado,
quando não havia os 252 mil contratos firmados neste ano.
Na esteira do
ajuste fiscal do governo, o Ministério da Educação fez uma série de alterações
no Fies para frear os gastos. Uma delas foi o adiamento de um terço do que
deveria ser pago à empresas com mais de 20 mil contratos. Esses grupos
centralizam mais da metade dos alunos do ensino privado. Uma portaria publicada
em dezembro definiu que o governo só honraria 8 das 12 parcelas previstas para
o ano. Isso, assim, na maior "cara de pau".
O setor
calcula que os valores adiados somem R$ 3 bilhões no ano. Até agora, não há
previsão para acertar essa conta e as empresas já temem calote. Para Mansueto
Almeida, os adiamentos são uma "forma artificial" de reduzir o custo
do programa. "O MEC está jogando parte do custo de um ano para
outro."
Entre as
empresas, o maior receio é a indefinição oficial das condições para acertar a
dívida. "Não temos nada formalizado, sem datas e sem saber se haverá
correção desses valores no futuro". Foi assim que Sólon Caldas, diretor
executivo da Associação Brasileiras das Mantenedoras do Ensino Superior se
manifestou.
Claro que
nisso tudo, muitos governantes que estão “metendo a mão”. E o povo “Ó”.
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