GOVERNO QUER ARRECADAR
R$ 18 BILHÕES
COM NOVA TRIBUTAÇÃO II
Gerson Tavares
Ontem falei
dos futuros golpes da Dilma, aquela que hoje está usando o Levi como instrumento de
sua ganância. Então falei de duas opções de “golpes” para tomar dinheiro do
povo, mas outras estão também na mesa de cálculos dos “homens dos números” da
Dilma.
Então vamos
ver até onde irá o estudo da Fazenda que teima em afirmar que a tributação
acarretaria um incremento na arrecadação pelo fato de as empresas pagadoras não
poderem mais deduzir despesas com juros sobre capital próprio na apuração do
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL).
E ainda uma
terceira via está presente no estudo e que seria a revogação do artigo 10 da
lei de 1995, que isenta a incidência do Imposto de Renda na fonte para remessas
ao exterior. Nesse caso, a Fazenda informou que, considerando a revogação do
artigo, a arrecadação com esse incremento seria de R$ 5,45 bilhões por ano já
eliminando as empresas e atividades enquadradas no programa Simples Nacional. O
ministério fez os cálculos com base nas empresas com lucro real e no presumido.
Quanto ao presumido, será que eles incluem tudo aquilo que se presume sobre os
golpes que os governantes costumam dar no povo?
Mas caso o
governo resolva elevar a tributação nas duas medidas e deixar a distribuição de
lucros ainda mais onerosa, o incremento aos cofres públicos chegará aos R$ 18
bilhões por ano. Com o debate sempre aceso do escalonamento da tabela do
Imposto de Renda, a avaliação de uma fonte do governo é a de que esse tipo de
cobrança às empresas torna a carga tributária brasileira mais igualitária.
Também, na avaliação dessa fonte, a medida não prejudicaria planos de
investimentos no País. Até parece que eles sabem o que falam. E se sabem, realmente eles
escondem muito bem a verdade.
Luiz Felipe
Ferraz, sócio do escritório Mattos Filho, falou sobre as possíveis alterações
de tributação nos lucros e dividendos e juros sobre capital próprio. Diz ele
que essa medida seria um “desinvestimento para o País e fariam com que o
investidor estrangeiro deixasse de investir no Brasil”.
Enquanto
isso, o Banco Central informou que, no primeiro quadrimestre deste ano, a saída
líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos, alcançou a casa dos US$
5 bilhões, resultado bastante inferior ao registrado em igual período do ano
passado, quando as remessas foram de US$ 9 bilhões. Segundo o chefe do
Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a queda de 42% desses envios já
reflete o arrefecimento da economia brasileira.
Mas o Levy
está lá para acertar e o que ninguém sabe, na verdade, “acertar a vida de
quem?”. E por tudo que se nota, para o povo só vai restar mesmo é voltar a pagar a famigerada CPMF.
Não duvide dessa garfada de gigante. Tudo está preparado para isso.
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