GOLPE É COM A DILMA II
Gerson Tavares
Ontem comecei
a falar sobre os golpes da Dilma para “arrasar” de vez com o BNDES. Então vamos
dar continuidade á mostra dos desmandos petistas e assim vamos até 2014, quando
o BNDES amealhou R$ 323 bilhões em seu caixa. Juntados a outros R$ 165 bilhões,
que foram gerados do retorno da carteira de contratos, no total chegou aos R$
488 bilhões.
Essa “mixaria”
vem das taxas de juros, quando medidas provisórias legitimam o emprego da
“grana” do Tesouro Nacional para financiamentos que estão sob o manto da União.
E muitos
perguntam como a grana do povo foi parar nas mãos de empreiteiras que foram
pegas pela operação Lava Jato. Mas a resposta é simples, porque o decreto nº
6.322, de 21 de dezembro de 2007 teve uma “pequena”, mas providencial alteração.
Essa alteração coloca que o BNDES poderia financiar investimentos de
empreiteiras “ditas brasileiras” no exterior.
Foi
exatamente depois dessa jogada que o BNDES emprestou U$ 8,6 bilhões de 2003 a
2013. Dos U$ 8,6 bilhões emprestados pelo BNDES, Angola levou 33%, Argentina
22%, Venezuela 14% e Cuba 7%, perfazendo 76% do montante.
E é nesse
momento que o “bicho pega”, já que a Dilma Rousseff mentiu ao dizer que a
Odebrecht dá garantias e lastro para essa grana. E como ela está mentindo, a
presidente se nega a mostrar publicamente os dados que poderiam antecipar o
final de seu mandato.
Só para
mostrar que a Dilma está “chafurdando” na lama da “republiqueta petista”, no
dia 21 passado foi sancionada uma lei, a de número 13.126/15, que autoriza a
União a injetar R$ 30 bi no BNDES. Claro que do original, oriundo da MP 661/14,
foram vetados vários dispositivos, entre eles, o que visava acabar com sigilo
das operações do BNDES.
O art. 6º da
lei, que alterava a redação do art. 3º-A da lei 12.096/09, dispunha: “não
poderá ser alegado sigilo ou definidas como secretas as operações de apoio
financeiro do BNDES, ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário
ou interessado, direta ou indiretamente, incluindo nações estrangeiras”.
Na mensagem
de veto, a presidente Dilma ressaltou que o BNDES já divulga em transparência
ativa diversas informações a respeito de suas operações. E ela ainda afirmou
que a divulgação ampla e irrestrita das demais informações das operações de
apoio financeiro da instituição, conforme previsto no dispositivo, “feriria
sigilos bancários e empresarias e prejudicaria a competitividade das empresas
brasileiras no mercado global de bens e serviços, já que evidenciaria aspectos
privativos e confidenciais da política de preços praticada pelos exportadores
brasileiros em seus negócios internacionais”.
Além disso,
Dilma afirmou que o referido artigo incorreria ainda em vício de
inconstitucionalidade forma, “pois
o sigilo das operações de instituições financeiras é matéria de lei
complementar”.
Realmente, se em 1964 aconteceu um “golpe” no Brasil, ninguém fez mais escola que a Dilma Rousseff. Se bem que ela se formou como Estela, mas na verdade, trocar de nome foi o menor crime dessa “guerrilheira ultrapassada”.
Realmente, se em 1964 aconteceu um “golpe” no Brasil, ninguém fez mais escola que a Dilma Rousseff. Se bem que ela se formou como Estela, mas na verdade, trocar de nome foi o menor crime dessa “guerrilheira ultrapassada”.
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