quarta-feira, 10 de junho de 2015

GOLPE É COM A DILMA II

Gerson Tavares
 






Ontem comecei a falar sobre os golpes da Dilma para “arrasar” de vez com o BNDES. Então vamos dar continuidade á mostra dos desmandos petistas e assim vamos até 2014, quando o BNDES amealhou R$ 323 bilhões em seu caixa. Juntados a outros R$ 165 bilhões, que foram gerados do retorno da carteira de contratos, no total chegou aos R$ 488 bilhões.

Essa “mixaria” vem das taxas de juros, quando medidas provisórias legitimam o emprego da “grana” do Tesouro Nacional para financiamentos que estão sob o manto da União.

E muitos perguntam como a grana do povo foi parar nas mãos de empreiteiras que foram pegas pela operação Lava Jato. Mas a resposta é simples, porque o decreto nº 6.322, de 21 de dezembro de 2007 teve uma “pequena”, mas providencial alteração. Essa alteração coloca que o BNDES poderia financiar investimentos de empreiteiras “ditas brasileiras” no exterior.

Foi exatamente depois dessa jogada que o BNDES emprestou U$ 8,6 bilhões de 2003 a 2013. Dos U$ 8,6 bilhões emprestados pelo BNDES, Angola levou 33%, Argentina 22%, Venezuela 14% e Cuba 7%, perfazendo 76% do montante.

E é nesse momento que o “bicho pega”, já que a Dilma Rousseff mentiu ao dizer que a Odebrecht dá garantias e lastro para essa grana. E como ela está mentindo, a presidente se nega a mostrar publicamente os dados que poderiam antecipar o final de seu mandato.

Só para mostrar que a Dilma está “chafurdando” na lama da “republiqueta petista”, no dia 21 passado foi sancionada uma lei, a de número 13.126/15, que autoriza a União a injetar R$ 30 bi no BNDES. Claro que do original, oriundo da MP 661/14, foram vetados vários dispositivos, entre eles, o que visava acabar com sigilo das operações do BNDES.

O art. 6º da lei, que alterava a redação do art. 3º-A da lei 12.096/09, dispunha: “não poderá ser alegado sigilo ou definidas como secretas as operações de apoio financeiro do BNDES, ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário ou interessado, direta ou indiretamente, incluindo nações estrangeiras”.

Na mensagem de veto, a presidente Dilma ressaltou que o BNDES já divulga em transparência ativa diversas informações a respeito de suas operações. E ela ainda afirmou que a divulgação ampla e irrestrita das demais informações das operações de apoio financeiro da instituição, conforme previsto no dispositivo, “feriria sigilos bancários e empresarias e prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras no mercado global de bens e serviços, já que evidenciaria aspectos privativos e confidenciais da política de preços praticada pelos exportadores brasileiros em seus negócios internacionais”.

Além disso, Dilma afirmou que o referido artigo incorreria ainda em vício de inconstitucionalidade forma, “pois o sigilo das operações de instituições financeiras é matéria de lei complementar”.

Realmente, se em 1964 aconteceu um “golpe” no Brasil, ninguém fez mais escola que a Dilma Rousseff. Se bem que ela se formou como Estela, mas na verdade, trocar de nome foi o menor crime dessa “guerrilheira ultrapassada”.

Nenhum comentário: