GOVERNO QUER ARRECADAR
R$ 18 BILHÕES
COM NOVA TRIBUTAÇÃO I
Gerson Tavares
Enquanto o
povo paga, os governantes se locupletam. E se assim está dando para enganar esse “Zé
povinho”, o governo poderá aumentar sua arrecadação entre R$ 5 bilhões e R$ 18
bilhões com a alteração na tributação que trata de juros sobre capital próprio
e lucros e dividendos.
Isso é o que
aponta um estudo do Ministério da Fazenda obtido pelo Broadcast, serviço em
tempo real da “Agência Estado”. O golpe produzido pela equipe do ministro
Joaquim Levy, contempla três alternativas de mudança na tributação que foi
enviada à Câmara dos Deputados após requerimento da deputada federal Luiza
Erundina, do PSB paulista, sobre o assunto.
Sempre
apresentando medidas impopulares de ajuste fiscal, o “Partido dos Traidores”,
mais conhecido como PT, está pressionando a equipe econômica para o aumento da
carga tributária do chamado "andar de cima", mas que em nada deverá
atingir aqueles que atualmente subiram para o terraço, que são eles próprios,
os “petistas reacionários”. Segundo eles, os recursos podem reforçar o caixa do
governo em 2016.
Já no mês
passado o governo editou Medida Provisória elevando de 15% para 20% a alíquota
da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições
financeiras. O alvo agora são as empresas de grande porte. Apesar do atual
processo de ajuste fiscal, que mostrou que o governo está mais para aumentar a “alta
de impostos” do que “cortar gastos públicos”, há uma avaliação no governo
de que, assim como no caso dos bancos, a taxação de megaempresas é algo que
deixa "todos felizes". De acordo com o documento produzido pela
equipe de Levy, uma possível alteração de tributação seria a extinção da
remuneração aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio. Com o fim
dessa opção para pagamento de lucro, o governo pode arrecadar R$ 5,84 bilhões
por ano, segundo diz o documento.
As empresas
passariam, então, a contar apenas com a possibilidade de distribuição de
dividendos e participação nos lucros para o cálculo da remuneração variável aos
acionistas e executivos. O incremento é anual e o ministério usou parâmetros
econômicos já de 2015 como base de cálculo para o estudo e assim, os “pequenos
acionistas” também estarão sendo castigados pela Dilma, através, claro, de
Levi.
E ainda
existe uma segunda opção que está em estudo pelo Ministério da Fazenda que será
mais dura. Ela acaba com o benefício fiscal presente hoje nos juros sobre
capital próprio e prevê o fim da possibilidade de dedução das despesas no
cálculo do imposto a pagar. Essa questão fiscal é benéfica para a companhia
porque ao contabilizar o pagamento dos juros como despesa da empresa, antes do
lucro, ela reduz os pagamentos de tributos. Nessa hipótese, o acréscimo aos
cofres públicos seria de R$ 12,59 bilhões, que, por conseguinte, poderá gerar
um saldo maior para as contas bancárias dos “quadrilheiros de plantão” que
ficam lá no Planalto sempre à espreita de um novo golpe no povo e que poderá ser uma velha conhecida nossa, a CPMF.
Por essa e
outras eu continuo com o meu grito de guerra: “FORA BANDIDOS QUE SÓ PENSAM EM
TOMAR DO POVO!”.
CHEGA DE
BANDIDAGEM!
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