DEPOIS DA PEDRADA,
A OFENSA
Gerson Tavares
Três dias
após levar uma pedrada na cabeça desferida por dois homens que a chamaram de
“macumbeira” e dizer que ela deveria “queimar no inferno”, a candomblecista de
11 anos voltou a ser vítima de ofensas. Ela estava com a avó, Kátia Marinho, de
53 anos, no Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito
quando um homem passou e gritou: “A imprensa só dá ibope para macumbeiro e
gay!”. Kátia dava uma entrevista pelo telefone ao jornal “EXTRA” quando as
ofensas aconteceram.
Mas é bom
lembrar que dentro da política encontramos muitos intolerantes que levam para o
mundo religioso aquilo que eles chamam de “guerra santa”. Mas eu pergunto: “Que
guerra pode ser santa?”.
Na Câmara
Federal encontramos vários representantes de igrejas evangélicas que são contra
tudo e todos que não leiam em suas “bíblias”. Estou falando muito em particular
do “pastor” Feliciano, aquele que é sempre contra aos que pensam e falam as
verdades, mas também poderia falar de muitos outros que teimam em falar que só
a “sua igreja” é a certa.
Mas voltando
ao Feliciano, realmente ainda não entendo por que o Feliciano tem tanto
prestigio. Ele foi guindado à direção de uma comissão, a dos Direitos Humanos,
mesmo mostrando e falando que os "direitos dos cidadãos", só ele sabe
serem verdadeiros ou não.
Mas alguém,
que deve ter seus interesses em jogo, sempre procura dar destaque aos “pastores” que
são contra as verdades da natureza, as verdades da vida. Enquanto o Feliciano
faz as ”sacanagens”, eles só veem erros nos outros.
Mas nesse
caso, muito em particular, o erro é ser fiel. Fiel a uma religião que
ultrapassa as seitas que nos últimos tempos estão sendo invenções para faturar muita grana dos crentes que
estão pagando por um lote no céu.
E tenham
certeza que São Pedro não está loteando aquilo que ele só recebeu para ser só o
sindico. E é bom que se diga que Deus não passou procuração para nenhum "pastorzinho" metido a inteligente.
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