APÓS MANIFESTAÇÕES,
POPULARIDADE DOS POLÍTICOS
CONTINUA EM BAIXA
Gerson Tavares
Lá se foram dois anos desde que em 6 de junho de 2013, quando o Movimento Passe Livre montou barricadas na esquina das avenidas 23 de Maio e 9 de Julho, em São Paulo, para impedir o reajuste nas tarifas de ônibus. Na ocasião o governo de Dilma Rousseff e, claro, o PT, foi avaliado por 63% dos brasileiros como “ótimo ou bom”.
Também
naquela época o governador Geraldo Alckmin, este do PSDB, tinha o apoio de 52%
dos paulistanos, e o prefeito Fernando Haddad, do PT, 31%, segundo dados que
foram levantados pelo jornal “O GLOBO”, no Ibope e no Datafolha.
Pois depois
de passados dois anos, nenhum desses políticos que serviram como exemplo,
conseguiu recuperar o patamar de popularidade que tinha antes das manifestações
de rua que explodiram por todo o Brasil. A Dilma tem hoje aprovação de apenas 12%
dos eleitores, o Alckmin, de 38%, e o Haddad, de 20%.
Então
procuramos ver como a coisa está no Rio de Janeiro e o quadro pintado tem o
mesmo cenário. O então governador Sérgio Cabral, do PMDB, que, em 2010, chegou
a ser avaliado como “ótimo ou bom” por 55% da população, deixou o cargo em
abril de 2014, quase um ano depois dos protestos, com menos da metade da
aprovação: foram apenas 20% que ainda se encontravam iludidos pelos “belos olhos do
Cabralzinho”. Já o prefeito Eduardo Paes, também do PMDB, que tinha o apoio de
50% dos cariocas quando os manifestantes tomaram a Avenida Presidente Vargas,
no Centro da cidade, agora ele só é “ótimo ou bom” por apenas 37% dos eleitores.
Mas o efeito das manifestações não pararam por aí e também foi considerado devastador
nos índices de aprovação do Congresso Nacional. Em março de 2013, três meses
antes dos protestos, deputados e senadores eram tidos como “ótimos” por um
quinto dos brasileiros. Já um total de 33% classificava-os como “ruins”. Dois
anos depois, o cenário foi para o buraco. Só 9% dos brasileiros veem os
parlamentares como representantes “ótimos”.
E assim vamos
chegando ao ponto que não dá mais para suportar. E se tudo der certo, antes do final
de 2015 estaremos nos livrando dessa “quadrilha” que não quer se entregar, mas
nós, o "Povo Brasileiro", vamos ganhar essa “queda de braço”.
Chega de
bandido no governo. Vamos lutar para colocar lá no governo gente séria. Homens
ou mulheres não importa desde que sejam pessoas honestas.
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