segunda-feira, 15 de junho de 2015

APÓS MANIFESTAÇÕES,
POPULARIDADE DOS POLÍTICOS
CONTINUA EM BAIXA

Gerson Tavares








Lá se foram dois anos desde que em 6 de junho de 2013, quando o Movimento Passe Livre montou barricadas na esquina das avenidas 23 de Maio e 9 de Julho, em São Paulo, para impedir o reajuste nas tarifas de ônibus. Na ocasião o governo de Dilma Rousseff e, claro, o PT, foi avaliado por 63% dos brasileiros como “ótimo ou bom”.

Também naquela época o governador Geraldo Alckmin, este do PSDB, tinha o apoio de 52% dos paulistanos, e o prefeito Fernando Haddad, do PT, 31%, segundo dados que foram levantados pelo jornal “O GLOBO”, no Ibope e no Datafolha.

Pois depois de passados dois anos, nenhum desses políticos que serviram como exemplo, conseguiu recuperar o patamar de popularidade que tinha antes das manifestações de rua que explodiram por todo o Brasil. A Dilma tem hoje aprovação de apenas 12% dos eleitores, o Alckmin, de 38%, e o Haddad, de 20%.

Então procuramos ver como a coisa está no Rio de Janeiro e o quadro pintado tem o mesmo cenário. O então governador Sérgio Cabral, do PMDB, que, em 2010, chegou a ser avaliado como “ótimo ou bom” por 55% da população, deixou o cargo em abril de 2014, quase um ano depois dos protestos, com menos da metade da aprovação: foram apenas 20% que ainda se encontravam iludidos pelos “belos olhos do Cabralzinho”. Já o prefeito Eduardo Paes, também do PMDB, que tinha o apoio de 50% dos cariocas quando os manifestantes tomaram a Avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade, agora ele só é “ótimo ou bom” por apenas 37% dos eleitores.

Mas o efeito das manifestações não pararam por aí e também foi considerado devastador nos índices de aprovação do Congresso Nacional. Em março de 2013, três meses antes dos protestos, deputados e senadores eram tidos como “ótimos” por um quinto dos brasileiros. Já um total de 33% classificava-os como “ruins”. Dois anos depois, o cenário foi para o buraco. Só 9% dos brasileiros veem os parlamentares como representantes “ótimos”.

E assim vamos chegando ao ponto que não dá mais para suportar. E se tudo der certo, antes do final de 2015 estaremos nos livrando dessa “quadrilha” que não quer se entregar, mas nós, o "Povo Brasileiro", vamos ganhar essa “queda de braço”.

Chega de bandido no governo. Vamos lutar para colocar lá no governo gente séria. Homens ou mulheres não importa desde que sejam pessoas honestas.



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