terça-feira, 9 de junho de 2015

GOLPE É COM A DILMA I

Gerson Tavares
 







É hora de começar a mostrar as verdades dos “golpes” da Dilma Rousseff para esconder seus desmandos. Vamos começar pelos números que o “bancão estatal” andou distribuindo pelos “companheiros de tramoia” que estão aliados aos governos petistas, antes com Lula e depois com a “guerrilheira golpista”.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) concedeu financiamentos de R$ 2,4 bilhões para as nove empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato, entre 2003 e junho de 2014. Ao longo dos anos, foram 2.481 operações realizadas, sendo que 2.471, ou R$ 1,6 bilhão, “financiamentos indiretos automáticos”, desses que geralmente concedidos às micros, pequenas e médias empresas.

Isso porque tais operações não precisam passar por avaliação prévia do BNDES e possuem limite máximo de R$ 20 milhões em crédito. A empreiteira mais beneficiada por este tipo de financiamento foi a Camargo Corrêa, que conquistou R$ 502,5 milhões por meio de 857 operações, ou seja, média de R$ 586,3 mil por empréstimo. Será que isso não pode ser considerado golpe?

Mas para que ninguém gritasse a Odebrecht também conseguiu crédito alto: R$ 449,4 milhões em 412 empréstimos. Se considerada a média por operação, os financiamentos concedidos para a empreiteira, esses foram os mais generosos e chegaram aos R$ 1,1 milhão. Logo em seguida veem a Queiroz Galvão, a quem o banco concedeu R$ 401,2 milhões em 619 operações, média de R$ 648,2 mil por operação, e a UTC, que contraiu financiamentos com o banco no valor de R$ 134,2 milhões por meio de 410 operações, média de R$ 327,3 mil.

Nos últimos cinco anos, apenas duas empresas concentraram os empréstimos com dinheiro público para financiar suas exportações. E, claro, a verba vem sempre do BNDES. E são elas a construtora Norberto Odebrecht e a fábrica de aviões Embraer. Sozinhas, as duas ficaram com 81% dos US$ 12,29 bilhões, importância essa que corresponde a R$ 27,2 bilhões, que foram emprestados entre 2009 e o primeiro trimestre de 2014.

Esses dados foram investigados pelo jornalista Eduardo Militão, do "Congresso em Foco". Segundo Militão, os valores foram desembolsados para financiar vendas de 83 empresas brasileiras no exterior, mas a maioria ficou com valores pequenos em relação às duas gigantes e mais três empreiteiras. Segundo Militão, a Odebrecht lidera o ranking dos empréstimos captados no período, com US$ 5 bilhões, abocanhando 41% do bolo, para financiar suas exportações a governos e empresas estrangeiras. Essa é seguida da Embraer, com US$ 4,9 bilhões (40%). E logo atrás estão três construtoras: a Andrade Gutierrez (US$ 802 milhões, ou 7%); a Queiroz Galvão (US$ 254 milhões, ou 2,1%) e a Camargo Corrêa (US$ 216 milhões, ou 1,8%). Com isso fica colocado como Dilma faz gestão fraudulenta. Só isso justifica o sigilo por ela decretado.

Realmente, a Dilma é capaz de dar “nó em pingo de éter e ainda esconder as pontas”. Ela sabe como ninguém colocar “salafrários” para levar à frente as suas indignas atitudes, que nesses casos, foi embolsar uma bela grana e ainda tentar fazer com que tudo passasse por debaixo dos panos.

Acho até que ela não merece um Impeachment. Ela merece mesmo é ser afastada do governo e partir direto para uma penitenciaria de segurança máxima.

Quadrilheira de primeira linha só merece mofar na cadeia, já que por aqui “ainda” não temos pena de morte.


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