GAY OU “VIADAGEM”?
Foi com a
anuência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que além de ser do PMDB
carioca é também membro da Assembleia de Deus de Madureira, subúrbio carioca, que deputados da bancada religiosa interromperam a votação de um dos itens da
reforma política para protestar contra o que chamaram de "cenas
blasfemas" praticadas durante a 19ª Parada Gay de São Paulo, no último
final de semana.
Empunhando
cartazes com imagens da Parada Gay e de manifestações conhecidas como 'Marcha
das Vadias' e 'Marcha da Maconha', os parlamentares se enfileiraram atrás da Mesa
Diretora presidida por Cunha e gritaram por diversas vezes a palavra
"respeito" e rezaram em coro o "Pai Nosso".
O alvo dos
parlamentares da bancada religiosa foi um ato realizado na Parada Gay, na qual,
sob os dizeres "basta de homofobia GLBT", uma transsexual encenou
estar sendo crucificada. Rogério Rosso do PSD do Distrito Federal, disse que o
"País assistiu cenas blasfemas". "Alguns manifestantes, ao fazer
atos blasfemos de intolerância religiosa, colocam o que existe de mais sagrado,
que é a família, numa situação difícil".
Seja lá o que for essa “andada gay”, mas para mim tudo não passou de uma tremenda "viadagem".
Seja lá o que for essa “andada gay”, mas para mim tudo não passou de uma tremenda "viadagem".
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