NEYMAR MAIS UMA VEZ

É UM VEXAME

Gerson Tavares

 

Neymar desde a Copa do Mundo de 2014 está na berlinda. Aquelas "fajutas" fraturas de vértebras em um jogo que poderia leva-lo a ser um dos derrotados no jogo contra a Alemanha, colocou o seu nome entre jogadores derrotados pela falta de garra, de força de vontade e até mesmo de futebol. Então, por um esbarrão que pode até ter sido combinado, não só tirou o Neymar da Copa, como também tirou o médico José Luiz Runco da seleção. Um saiu da Copa para não ser considerado um “jogador qualquer” e o Runco por ter compartilhado da mentira, quando falou que o Neymar estava com fratura total de três vértebras e logo depois, três dias depois, lá estava o Neymar andando normalmente pela concentração e até mesmo batendo uma “bolinha” com os companheiros de concentração. Claro que ninguém, com uma só vertebra fraturada, teria condição de se recuperar nem mesmo para se mover no leito em tão pouco tempo. Aliás, quando ele caiu em campo e foi tão "mexido" pelos outros jogadores e por quem mais entrou em campo, ele estaria pelo menos sem condições de se locomover normalmente pelo resto da vida. 

E foi depois daquilo tudo que aconteceu naquela oportunidade que, desde aquela Copa do Mundo, deveríamos esquecer o Neymar para o futebol. Além do mais, não podemos esquecer que o Neymar é  apenas um tema recorrente da seleção. E a pergunta que não quer calar é se existe ou não, por parte da equipe, uma “Neymardependência”?

Há um ano, o Felipão garantia que não. Ele dizia que o Brasil tinha um grupo e que o "camisa 10" era apenas um destalhe. O Brasil ficou desmoralizado naquela época e agora mais uma vez o time perdeu sua referência e por coincidencia, contra a mesma Colômbia que Neymar não soube segurar com seus dribles, com seus gols. Todo mundo sabe o que aconteceu, com as "fraturas que só Runco viu".

E foi mais ou menos assim que se repetiu agora, um ano depois, na Copa América. Com o Neymar expulso contra a mesma Colômbia, em um jogo que mostrou que ele não passa de um “simples jogador como muitos outros que existem”. O Neymar ficou fora da Copa América e assim, como em 2014, ele escapa de ficar entre os derrotados. Como ele não deveria repetir o mesmo “carnaval”, desta vez ele apelou para o segundo cartão amarelo que de tanta vergonha se transformou em vermelho.

E muita gente ainda tem coragem de chorar a falta do peladeiro e pergunta como vencer sem o Neymar e até dando "status de craque" ao jogador que nunca será nem sombra dos “grandes jogadores” que tivemos no passado.

Aliás, será que o Neymar viu algum vídeo para ver os craques Pelé, Mané Garrincha, Nilton Santos, Gerson, Rivelino, Jairzinho, Tostão, Clodoaldo, Zico, Roberto Dinamite, Vavá, Orlando, Ademir da Guia e, já que estamos falando de craques, vamos chegar ao tempo quando tudo está registrado ainda em película, com Domingos da Guia, Zizinho, Ademir Menezes, Baltazar, Leônidas da Silva, o criador do “gol de bicicleta”, Heleno de Freitas e tantos outros que estão em um patamar que o Neymar, nem nascendo mais dez vezes, poderá chegar.

Mas em compensação, os "Neymares" juntos, pai e filho, já conseguiram mostrar que nem só os “membros da FIFA e CBF” deveriam ser caçados pela Interpol por fraudes no futebol. Então, é hora de esquecer, não só o José Maria Marin e o Joseph Blatter, mas também os “Neymares da vida”.

Todos esses "pilantras" estão mostrando que para ser "bandido", em qualquer profissão, sempre há lugar para mais um.